A jovem Taynara Diniz compartilhou um relato em suas redes sociais após ser vítima de agressão física na balada Villa Mix, localizada na zona sul de São Paulo, no último domingo (5). Ela conta que estava com uma amiga na pista de dança e, após uma confusão com um homem, foi levada por seguranças para uma sala fechada.
“Um homem jogou de propósito todo o copo da bebida dele no meu rosto. Por óbvio [sic], a minha reação na hora foi a de também soltar o meu copo, já que na hora fiquei cega pelo álcool da bebida dele nos meus olhos. Ao verem o que estava acontecendo, as seguranças da casa me seguraram e me tiraram da pista para evitar uma confusão maior. E então, após uma discussão sobre quem estava certo ou errado, as seguranças, ao invés de me escoltarem até a saída da casa, me levaram para uma sala nos fundos (já conhecida por muitos) onde fui espancada por 5 seguranças, a mais pura covardia e crueldade. Levei socos na cabeça, nos olhos, costas, chutes nas pernas, tive o meu vestido rasgado, além da humilhação que passei”, desabafou em seus perfis no Facebook e Instagram.
Ela conta que testemunhas ouviram seus gritos do lado de fora da sala e começaram a bater na porta, “pedindo que liberassem a pessoa que estava ali sendo espancada”. Ela afirma que ameaçou chamar a polícia, mas seu celular foi tomado pelos seguranças e depois encontrado no lixo por um faxineiro da casa. “Só pararam de me bater quando eu parei de me debater e fingi um desmaio”, relata. Taynara diz que foi liberada após muita insistência das testemunhas.
Em nota, a Villa Mix disse que repudia qualquer tipo de violência, já afastou os funcionários envolvidos e irá apurar os fatos com as autoridades. Leia o comunicado na íntegra:
“A “JHLS lanchonete e choperia”, licenciada da marca Villa Mix, vem por meio desta nota esclarecer os acontecimentos do último dia 05/05/2019 sobre as acusações de uma jovem, que teria sido vítima dentro da casa “Villa Mix” de São Paulo.
Na data referida, a jovem acusadora, conforme ela mesmo admite, teve um desentendimento com outro cliente gerando tumulto capaz de colocar em risco a integridade física dos envolvidos e de terceiros. Nesse momento, a equipe de segurança, composta de colaboradores de empresa terceirizada e especializada em eventos/casas noturnas, foi acionada para resolver a situação.
A equipe de colaboradores da empresa de segurança relata que, ao abordarem a jovem acusadora, conforme restou relatado perante a autoridade policial (Boletim de Ocorrência número 4029-2019), a mesma se mostrava descontrolada, em razão da discussão que teve com o outro cliente, inclusive teria agredido física e moralmente os colaboradores.
A empresa informa que está acompanhando a apuração dos fatos e colaborará com as autoridades policiais para a responsabilização pelo lamentável acontecimento e determinou à empresa de segurança terceirizada o afastamento imediato dos seguranças envolvidos até que os procedimentos oficiais de apuração sejam concluídos.
Por fim, a empresa reitera que repudia qualquer tipo de violência, discriminação, racismo e qualquer tipo de agressão à mulher ou prática oposta à sua finalidade: proporcionar momentos de alegria e descontração.”
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