A jovem Paula Rodrigues, de 22 anos, mora no estado do Paraná e entrou para o mercado erótico em abril deste ano. Em busca de autonomia financeira para bancar os estudos, ela aceitou um emprego de ‘camgirl’ – pessoas que se exibem sensualmente via internet para quem tenha interesse em pagar. Em setembro, ela também estrelou sua primeira produção adulta como atriz.
A profissão, assim como qualquer outra, é seu meio de ganhar a vida. No entanto, desde que entrou para esse nicho, Paula vem encontrando certa dificuldade e resistência por parte dos homens com quem tenta se relacionar romanticamente.
Utilizando sua conta do Twitter, ela desabafou sobre o assunto, reclamando que não consegue encontrar um interesse romântico que aceite sua profissão. O desabafo sincero da jovem acabou viralizando na rede social e levantou um intenso debate sobre a questão.
“Gente do céu, arrumar um boy que aceite sua profissão é um cão”, escreveu ela, pelo Twitter.
Gente do céu, arrumar um boy que aceite sua profissão é o cão. É muito massa na hora do punhetão ver a mulher dos outros na tela, mas a sua mulher ser o motivo dos punhetão é inadmissível.
— Paula Rodrigues (@MariaPaulaRdgs) September 27, 2019
Já em entrevista ao portal ‘Uol’, ela falou: “Já dei match no Tinder com caras que me disseram que não iriam se relacionar comigo devido ao meu trabalho. Ao mesmo tempo, me encheram o saco para que eu enviasse vídeos eróticos para eles. Ou seja: para a punheta, eu sirvo; para um relacionamento, não?”.
Paula Rodrigues é estudante de estética e cosmética em uma universidade do Paraná e os frutos da profissão são revertidos no pagamentos dos estudos. Ela conta que ganha cerca de R$ 1 mil por mês.
“É uma profissão como qualquer outra. Quem vai me sustentar se eu abandonar o meu trabalho? Os homens assistem à pornografia, mas acham um absurdo que uma mulher deles trabalhe com isso. É hipocrisia demais. Já me disseram que eu buscava dinheiro fácil. Não é fácil. Eu me submeto a uma série de estresses e exposições”, completa ela, ao ‘Uol’.
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