Cláudia Lemos
Um homem britânico ficará preso por um ano por tentar pegar a arma de um policial para disparar contra Donald Trump.
Michael Sanford, de 20 anos, foi sentenciado em um tribunal de Las Vegas após o incidente em um comício em junho.
O homem, que sofre de autismo foi acusado de ser um estrangeiro ilegal na posse de uma arma de fogo e interromper uma função oficial.
Ele teria dito aos oficiais depois de sua prisão que seu plano era disparar contra o presidente eleito dos EUA.
O réu, de Dorking, Surrey, morava nos Estados Unidos há cerca de 18 meses e, segundo os documentos do tribunal, estava planejando a tentativa por um ano.
Sua mãe, Lynee, disse aos repórteres que temia que o presidente eleito pudesse usar sua posição para “fazer um exemplo” de seu filho.
Sandford, cuja filha Jessica estava segurando um brinquedo de tigre no tribunal, dirigiu-se ao juiz antes de cumprir sua sentença.
“(Michael) significa tudo para mim”, disse ela.
– Ele cometeu um erro muito grande, um enorme erro de julgamento. Quebra meu coração vê-lo neste ambiente.
– Tantas pessoas na Inglaterra sabem que esse não é o Michael. Todo mundo sabe que ele é uma pessoa boa de coração.
“Ele precisa receber ajuda psiquiátrica em casa. Ele está muito arrependido do que fez.
Os advogados de Sandford dizem que ele vai agora cumprir cerca de quatro meses, e está detido desde junho, antes de ser deportado de volta ao Reino Unido.
Sandford, cujas pernas estavam tremendo enquanto estava na sala do tribunal, foi preso no cassino Treasure Island, em Las Vegas, onde Donald Trump se dirigia a 1.500 partidários no dia 18 de junho.
Durante uma entrevista com a polícia, quando perguntado por que tentou agarrar a arma, Sandford respondeu: “Para atirar e matar Donald Trump”, mostram os registros da corte.
Ele tinha dirigido para Las Vegas, partindo da Californa em 16 de junho, e foi para um campo de tiro no dia seguinte, onde ele disse que aprendeu a usar uma arma pela primeira vez.
Sandford disse aos investigadores que ele esperava morrer na tentativa de 18 de junho, de acordo com documentos do tribunal.
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