Um celular explodiu na manhã dessa terça-feira (16) enquanto um menino de seis anos utilizava o aparelho para assistir a vídeos.
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Caso aconteceu na casa de uma família em Quiterianópolis, no interior do Ceará, e felizmente ninguém se feriu.
A professora Maria Eugênia contou, em entrevista ao ‘G1’, que o filho de seis anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista, estava assistindo vídeos pelo celular quando começou a sair fumaça do aparelho.
Por sorte, a mãe estava por perto e, percebendo, tirou o celular da mão do menino. Segundo ela, o smartphone começou a inchar e simplesmente explodiu. O marido dela jogou água na tentativa de conter a explosão.
Apesar do susto, a criança de seis anos que usava o celular não se feriu e passa bem. Ele poderia ter sofrido sérios ferimentos nas mãos e no rosto, o que não aconteceu pois a família agiu rápido.
Ainda de acordo com informações do portal ‘G1’, o celular tinha um ano de uso e nunca havia apresentado nenhum problema. Depois da explosão, ficou completamente destruído e foi descartado pela família.
Por que o celular pode explodir?
De acordo com o engenheiro eletrônico Harry Paixão, as explosões ocorrem por superaquecimento dos equipamentos e estão ligadas, principalmente, à bateria.
“As baterias de íons-lítio são projetadas para suportar temperaturas de até 60ºC. O calor pode gerar curto-circuito entre os polos positivos e negativos, desencadeando uma reação até ocasionar a explosão da peça“, explicou ele em entrevista ao ‘Extra’.
Ainda de acordo com o especialista, os casos de explosões são mais comuns em produtos piratas, por conta da ausência de dispositivos de segurança nestes aparelhos.
“Ao comprar um carregador novo, é importante dar preferência ao original. Quando for trocar a bateria, comprar a original e levar para uma assistência técnica especializada para realizar a troca. Vale ainda ter cuidado ao comprar um celular usado, pois a bateria já pode ter sido trocada por uma pirata e vir a ter algum problema no futuro”, alerta Harry Paixão em entrevista ao ‘Extra’.
Lembrando que não é recomendado utilizar o smartphone enquanto ele está recarregando. Se o aparelho aquecer demais ou for constatado inchaço na área da bateria, o mais indicado é enviar para a assistência informando o problema, para evitar explosões como a citada acima.
“Recomenda-se desligar o aparelho, tirar da capinha de proteção e deixá-lo num ambiente fresco até que a temperatura seja normalizada. Note se houve algum tipo de estufamento no celular. Se sim, mantenha-o desligado e leve para a assistência técnica para trocar a bateria e verificar se houve outros danos”, explica o engenheiro.
“Caso contrário, ligue-o novamente e feche todos os aplicativos em segundo plano, pois algum deles pode estar gastando mais energia e, consequentemente, gerando mais calor. Note que neste último caso foi apenas um aquecimento comum e não um superaquecimento”, acrescenta ele.
Veja o estado que o smartphone ficou após a explosão:
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