Prepare-se para um respiro no setor financeiro brasileiro. A partir da próxima segunda-feira (17), o programa ‘Desenrola Brasil‘ entra em cena, possibilitando que 1,5 milhão de brasileiros com dívidas de até R$ 100 saiam da lista de inadimplentes.
Além disso, cidadãos com renda de até R$ 20 mil poderão renegociar suas pendências diretamente com os bancos.
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A portaria que dá luz verde ao programa será publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (14), tornando oficial a iniciativa que já conta com a adesão dos cinco maiores bancos do país – Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Caixa Econômica e Santander.
As dívidas elegíveis para renegociação são aquelas inscritas até 31 de dezembro de 2022, e os devedores terão no mínimo 12 meses para quitar os débitos.
“Primeiro, todas as pessoas, ao renegociar suas dívidas, saem dos cadastros de inadimplência e podem voltar a ter crédito“, explica Marcos Barbosa Pinto, Secretário de Reformas Econômicas. “Do outro lado, os bancos têm R$ 50 bilhões a mais para emprestar para a população”, complementa.
Isaac Sidney, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), acredita no potencial positivo do ‘Desenrola Brasil’.
“Tanto para a faixa 1 quanto para a faixa 2, ao entrarem em operação, os bancos darão sua contribuição para que o ‘Desenrola’ reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem seu endividamento“, afirma em entrevista ao jornal ‘Folha de S. Paulo’.
Para estimular a renegociação, os bancos que aderirem ao ‘Desenrola Brasil’ terão direito a um crédito presumido que, na prática, melhora a posição de capital do banco e abre espaço para novos financiamentos.
Estima-se que R$ 50 bilhões poderão ser negociados, beneficiando em torno de 30 milhões de pessoas.
A iniciativa também busca remover a negativação daqueles que possuem dívidas de até R$ 100.
“Embora os bancos não possam ‘perdoar’ a dívida, eles se comprometem a não fazer mais a cobrança ativa dela“, explica o secretário. Isso será uma contrapartida para a participação dos bancos no leilão de créditos, previsto para agosto.
Na última etapa do programa, que deve ser lançada em setembro, o foco serão os cidadãos com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640 mensais) e dívidas de até R$ 5.000 ou inscritos no Cadastro Único de programas sociais.
As negociações serão realizadas por meio de uma plataforma no âmbito do programa, acessada por meio da conta no gov.br.
“Vai haver muita oferta de desconto, mas a garantia do refinanciamento vai depender do leilão. O credor pode não ganhar o leilão e a pessoa ficar de fora”, alerta Pinto.
Por isso, a sugestão é que, se a proposta de renegociação oferecida pelos bancos for vantajosa, é melhor não esperar e resolver logo a pendência.
Assim, o ‘Desenrola Brasil’ promete ser uma revolução na maneira como o país lida com o endividamento. Agora, é esperar para ver como essa grande operação se desenrola.
‘Desenrola Brasil’: como vai funcionar?
O governo está pronto para desencravar o obstáculo do endividamento que prende milhões de brasileiros em um ciclo vicioso de inadimplência.
O projeto conhecido como ‘Desenrola Brasil’ está prestes a entrar em ação e a previsão é que cerca de 1,5 milhão de brasileiros se beneficiem inicialmente.
Nesse primeiro momento, iniciado na segunda-feira (17), quem tiver dívidas de até R$ 100 terá o nome limpo e aqueles que ganham até R$ 20 mil por mês poderão renegociar seus débitos diretamente com as instituições financeiras.
“O Desenrola tem dois impactos econômicos imediatos“, aponta Marcos Barbosa Pinto, secretário de Reformas Econômicas.
A negociação das dívidas é uma estratégia ganha-ganha. As instituições financeiras que se envolverem na renegociação de dívidas terão direito a um crédito presumido, que na prática melhora a posição de capital do banco e abre espaço para impulsionar novos financiamentos.
“Aumentar a tributação do banco também abre espaço no balanço. Ele paga imposto sobre esse valor”, explica o secretário, apontando que, por isso, “o impacto fiscal é irrelevante”.
Outro grupo que será beneficiado são os brasileiros com nome sujo devido a dívidas de até R$ 100.
A equipe econômica prevê que até 1,7 milhão de pessoas podem ser ajudadas se outras instituições financeiras aderirem ao programa. Os bancos não vão “perdoar” a dívida, mas vão parar de cobrar ativamente esses valores.
A Fazenda acredita que o fato de dar ao devedor a possibilidade de escolher o banco que quer pagar sua dívida gerará uma competição entre as instituições financeiras.
No entanto, Pinto adverte que não há 100% de garantia de oferta para o consumidor na próxima etapa do programa.
“Se a renegociação que o banco está oferecendo é boa, sugeriria que seja feita agora. É trocar o certo pelo duvidoso um pouco mais à frente”, aconselha.
Com o ‘Desenrola Brasil’, o governo busca criar uma atmosfera de alívio financeiro e dar a milhões de brasileiros uma nova chance de organizar suas finanças e retomar o crédito.
Segundo especialistas, esta é uma iniciativa que tem o potencial de mudar o jogo para muitas pessoas e instituições financeiras em todo o Brasil.
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