Maysa Vilela
Sidney Sampaio se tornou assunto nacional na última sexta-feira (4), após aparecer aparentemente em surto, quebrar quarto e pular do 5º andar de um hotel no Rio de Janeiro.
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Este foi, definitivamente, um dos assuntos que mais repercutiu no último final de semana. Na sexta-feira (4), o ator de 43 anos provocou estragos no quarto em que estava hospedado e pulou da janela do estabelecimento, sendo internado logo em seguida.
De acordo com um comunicado da equipe de Sidney Sampaio, o comportamento do ator foi resultado dos “efeitos colaterais em uma medicação para insônia“.
O esclarecimento, emitido após a repercussão do caso, foi encaminhado ao colunista Leo Dias. A nota da equipe contradiz a alegação da mãe do ator, que citou depressão como causa do incidente.
“O ator Sidney Sampaio sofreu efeitos colaterais em uma medicação para insônia que culminou nos episódios desta manhã”, justificaram.
Este mesmo comunicado também garante que Sidney está bem, recebendo o apoio da família e da empresária Cláudia Melo, e que futuramente irá se manifestar sobre o ocorrido em suas redes sociais.
A mãe do ator, por outro lado, havia informado à coluna ‘Splash’, do portal ‘Uol’, que “Sidney estava sem medicamento, ele tem depressão“.
O caso Sidney Sampaio
Segundo informações do ‘Balanço Geral’, da Record TV, Sampaio chegou ao hotel em Copacabana, Rio de Janeiro, por volta das 4 horas da manhã, já apresentando um comportamento alterado.
Pouco tempo depois de entrar no quarto, ele começou a destruir o local e tentou invadir outras acomodações. Ainda transtornado, o ator quebrou a janela do banheiro e pulou do quinto andar do prédio.
No entanto, caiu no primeiro andar, em uma área destinada aos equipamentos de ar-condicionado.
Sidney Sampaio ainda tentou invadir outros quartos do andar e, ao conseguir, pulou mais uma vez, agora até o térreo.
Em meio à confusão, o ator ainda tentou evitar a queda, agarrando-se na fiação do prédio. Mesmo com a intervenção do Corpo de Bombeiros, não foi possível amortecer o impacto.
Sidney foi levado às pressas para o Hospital Miguel Couto e já recebeu alta. O caso continua sendo acompanhado com atenção e solidariedade por fãs e colegas de profissão.
Relembre o momento em que Sidney Sampaio caiu do prédio:
Por que a automedicação pode ser tão perigosa?
Na última sexta-feira (4), a ex-namorada de Sidney Sampaio informou, por meio de sua conta no Instagram, que o episódio que resultou no ator sendo socorrido na Zona Sul do Rio de Janeiro aconteceu devido ao uso de remédios para dormir sem orientação médica.
“[Agora], ele está sendo medicado corretamente e passa bem“, afirmou a psicóloga.
O uso de medicamentos para induzir o sono é considerado seguro quando há uma indicação médica. Contudo, a automedicação, como supostamente ocorreu com o ator, é altamente perigosa e contraindicada por profissionais da saúde.
Remédios para dormir podem interagir com outros medicamentos. Se um indivíduo utiliza algum medicamento de uso contínuo, por exemplo, e decide usar um remédio para insônia sem orientação médica, corre o risco de interações medicamentosas potencialmente perigosas.
Além disso, o uso de doses erradas, em horários inadequados ou de maneira excessiva também pode resultar em efeitos adversos.
Somente um profissional qualificado pode diagnosticar o tipo de distúrbio do sono que o paciente possui e indicar o tratamento correto.
“A automedicação de remédios para induzir ao sono traz diversos efeitos adversos e a pessoa pode usar mais do que deveria e ter intoxicações“, alertou Rodrigo Schultz, neurologista, em entrevista ao ‘VivaBem’, do ‘Uol’.
Entendendo os remédios para insônia
Existem vários medicamentos prescritos para insônia que podem ajudar a induzir o sono ou prolongá-lo. Cada classe de medicamento atua de maneira específica, podendo aumentar ou diminuir determinados efeitos no cérebro, causando sonolência e reduzindo a ansiedade.
Apesar de seus benefícios, esses medicamentos podem trazer diversos efeitos colaterais, incluindo sonolência diurna, diminuição da atenção, redução da produtividade e risco de acidentes de trabalho e trânsito.
O uso prolongado dessas drogas também pode resultar em:
- Aumento do risco de quedas, principalmente entre idosos;
- Dependência e abstinência, ou seja, a necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito;
- Alucinações e alterações de memória;
- Sonambulismo, realizando atividades como andar ou comer sem estar completamente acordado;
Ganho de peso ou inchaços; - Queda da pressão arterial ao se levantar.
Entretanto, apesar desses riscos, o uso desses medicamentos, quando orientado e controlado por um médico, é considerado seguro e pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Se você tem dificuldades para dormir ou se não tem um sono de qualidade, o ideal é procurar ajuda profissional. Contudo, isso não significa que o especialista prescreverá um medicamento de imediato.
Primeiramente, será necessário identificar se o paciente possui um transtorno de insônia, seja por dificuldade para iniciar ou manter o sono, ou por insatisfação com a qualidade do sono.
Esse quadro precisa ser persistente e causar impacto significativo na qualidade de vida do indivíduo.
Mudanças na rotina são a primeira linha de intervenção para quem sofre com insônia. A chamada “higiene do sono” inclui medidas como:
- Prática regular de atividade física;
- Regularidade nos horários de dormir e acordar;
- Dieta balanceada e refeições leves à noite;
- Evitar uso de alimentos ou substâncias estimulantes no fim da tarde ou à noite;
- Reduzir a exposição luminosa no horário de dormir, evitando o uso de celulares, computadores e televisão.
Portanto, antes de optar pela automedicação, busque orientação médica e adote hábitos de vida saudáveis que favoreçam uma boa noite de sono.
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