O que deveria ser um refúgio seguro se transformou em uma armadilha fatal para Luke Brooks, um jovem de 27 anos que faleceu após se mudar para uma casa alugada na cidade de Oldham, no Reino Unido, que escondia perigos invisíveis: um fungo letal.
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Luke e a mãe, Patricia, junto com outros três membros da família, escolheram a residência para chamar de lar. Tudo parecia tranquilo até que ele, inicialmente cheio de saúde, começou a apresentar sintomas perturbadores.
Patricia Brooks recorda o desespero ao mudar-se, em 2014, para o que deveria ser um novo lar. Rapidamente, percebeu que o ambiente estava dominado por mofo.
“Ele chegou saudável ao local“, disse ela, relembrando a trajetória do filho desde resfriados frequentes até um terrível desfecho em outubro do ano anterior, quando sofreu uma convulsão.
Os momentos de angústia vivenciados por essa família foram intensos. Em um fim de semana, observando as manchas vermelhas e o estado debilitado de Luke, Patricia tentou inúmeras vezes pedir socorro.
Entretanto, “por ser fim de semana, o atendimento recomendou esperar até segunda“, narra o jornal ‘Daily Mail’.
A situação se agravou e, em 22 de outubro, quando Luke teve a fatal convulsão. Mesmo com a intervenção de uma ambulância, foi tarde demais para salvar o jovem.
O patologista Abdul Ganjifrockwala forneceu uma resposta alarmante: a presença de fungos no pulmão do jovem, mais precisamente o aspergillus.
Esse fungo, que se dispersa pelo ar, quando inalado, pode causar problemas respiratórios graves, como a pneumonia por aspergillus.
Tudo isso aconteceu pois a casa para onde a família se mudou tinha uma infestação de mofo nas paredes e no teto.
Fungo: os perigos do mofo
Quando se pensa em mofo, é provável que a primeira coisa que venha à mente seja aquele desagradável bolor às vezes encontrado no pão esquecido no armário.
Você sabia que a exposição prolongada ao mofo em ambientes fechados pode ter sérias consequências para a saúde? Luke e sua família aprenderam isso da pior maneira possível.
Os primeiros sintomas que podem surgir de uma exposição ao mofo não parecem tão alarmantes. Alguém pode sentir uma febre que vem e vai, seguida por um suor frio e calafrios.
Pode ser uma tosse persistente, que traz um catarro de cor amarelada ou até esverdeada. Além disso, uma dor profunda no peito ou tórax e dificuldade em respirar.
Como o mofo entra no organismo? Os culpados são os esporos. Eles são minúsculas estruturas liberadas por fungos, presentes tanto no ar quanto no solo.
Quando inalados, especialmente em ambientes fechados, eles podem se instalar nos pulmões, causando infecções fúngicas – como a que Luke desenvolveu.
Além do problema evidente do bolor, a casa tinha deficiências significativas, como a ausência de uma caldeira, tornando o espaço particularmente gelado e úmido nos meses mais frios. Patricia recorda: “Todo ano você podia garantir que ele [Luke] pegaria um resfriado”.
Em busca de uma solução, Patricia procurou o proprietário da casa, listando as preocupações e solicitando reparos. No entanto, seus apelos foram em vão.
Com uma resposta negativa, a mãe de Luke, então, apelou ao Conselho Oldham, na esperança de encontrar um novo lar para a família, mas não deu tempo. Os prejuízos já haviam sido causados no organismo do jovem e ele, infelizmente, morreu.
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