A British Airways enfrenta um enorme gasto para compensar os passageiros depois que um rato foi avistado num Boeing 777, prestes a partir de do Aeroporto Heathrow, em Londres, Inglaterra, para San Francisco, Estados Unidos.
O voo deveria sair às 10h40, mas a presença de um roedor itinerante significava que a aeronave não poderia ser mais despachada.
Dois motivos foram apresentados. O primeiro estava relacionado às refeições servidas durante a viagem. Por motivos de higiene e segurança, os comissários de bordo não tiveram permissão para fornecê-las. O segundo, ainda mais delicado, é que os ratos são conhecidos por roer fiações em aviões. Os exames para diagnosticar qualquer dano são muito meticulosos e de largo alcance.
A aeronave, definitivamente, não tinha condições para seguir. Um cabo mastigado poderia ser localizado em qualquer lugar entre a cauda e a turbina do avião.
Devido a isso, várias horas foram necessárias para se encontrar um substituto do 777. A British Airways precisou fornecer almoço para cerca de 200 passageiros.
A substituição finalmente aconteceu, mas somente quatro horas e 16 minutos depois. Por não conseguir recuperar o tempo durante a viagem, todos os passageiros terão direito a 600 euros, ou seja, quase R$ 2 mil, de acordo com as regras de compensação da União Européia. Assumindo um número similar de passageiros no correspondente voo de entrada da Califórnia, no total, a conta ficou em 206 mil libras – quase R$ 786 mil.
Além disso, os passageiros que perderam as conexões em San Francisco ou em Heathrow necessitaram de alojamento. Os custos totais, incluindo relacionados à engenharia, podem atingir R$ 1 milhão.
Um porta-voz da British Airways disse, em tom de brincadeira: “Com o serviço e os preços tão bons, sabemos que quase todo mundo quer voar conosco para San Francisco, mas nesta ocasião havia um cliente muito pequeno que tivemos que enviar de volta para o portão de embarque”.
Alguns assistentes de bordo puderam brincar, posteriormente, com a situação. Disseram que o avião não poderia decolar porque um rato não tinha passaporte para entrar nos Estados Unidos.
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