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Bombeiros que salvaram vidas no Edifício Joelma recebem homenagem

Neste 1º de fevereiro, uma das piores tragédias da cidade de São Paulo completa 50 anos

Foto: Reprodução/TV Globo

Em um relato emocionante, a tragédia que abalou São Paulo há meio século – o incêndio do Edifício Joelma – é relembrado nesta quinta-feira (1º).

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Mesmo após 50 anos, a coragem e dedicação dos bombeiros que atuaram no resgate permanecem vivas, assim como os objetos que carregam consigo, símbolos de um dia marcado tanto pela dor quanto pela bravura.

Na madrugada de 1º de fevereiro de 1974, um curto-circuito desencadeou um dos maiores desastres da história da cidade de São Paulo, transformando o Edifício Joelma em uma armadilha mortal.

As chamas, que consumiram 14 dos 25 andares, foram alimentadas por materiais inflamáveis, enquanto a falta de rotas de escape ampliou a tragédia, ceifando mais de 180 vidas e deixando mais de 300 feridos.

O ‘Bom Dia SP’, jornal da TV Globo, trouxe à tona as histórias de dois bombeiros, verdadeiros heróis, que lutaram contra o tempo e as limitações para salvar o máximo de vidas possível.

O tenente Rufino Rodrigues de Oliveira e o major Eduardo Boanerges, através de suas vivências e relíquias guardadas, transportaram os telespectadores de volta àquele dia fatídico.

Veja uma foto do Tenente Rufino Rodrigues de Oliveira, de 92 anos:

Bombeiro trabalhou - Edifício Joelma
Foto: Reprodução/TV Globo

O tenente Oliveira, aos 92 anos, ainda possui o capacete que o acompanhou por três décadas, inclusive no resgate no Joelma.

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“Foi muito triste, horrível. O prédio parecia uma árvore de Natal, com pessoas nas janelas laterais tentando se salvar, ele rememora, destacando a terrível visão que o confrontou ao chegar no local.

O major Boanerges, por sua vez, guarda não apenas as memórias, mas também uma escada de resgate e um botijão de gás que testemunharam a tragédia.

A escada, em particular, simboliza o esforço deles para salvar pessoas presas nas chamas. Com essa pequena escada que guardo até hoje, salvamos muitas vidas“, conta, evidenciando o impacto de suas ações.

A tragédia do Joelma não foi apenas um momento de luto, mas também um ponto de reflexão sobre a segurança em edificações, culminando em reformas significativas nas leis de prevenção de incêndios e fiscalização.

Vinte anos após o incidente, o prédio foi interditado devido a irregularidades, reforçando a necessidade contínua de vigilância.

Entre as lembranças mais marcantes está o agradecimento de uma sobrevivente ao tenente Oliveira: Salvei uma moça. Ela olhou no meu olho e disse: ‘Deus lhe pague!‘ Isso eu nunca vou esquecer”, expressa, com emoção.

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50 anos do incêndio no Edifício Joelma

Em uma manhã chuvosa de 1974, São Paulo testemunhou uma das maiores tragédias em sua história: o incêndio no Edifício Joelma.

Cinquenta anos se passaram desde aquele 1º de fevereiro, um dia que deixou um saldo devastador de 187 mortos e mais de 300 feridos, um acontecimento que até hoje ressoa na memória coletiva da cidade e serve como um sombrio lembrete da importância das medidas de segurança nos prédios.

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O desastre teve início com um curto-circuito em um ar-condicionado, localizado no 12º andar do prédio, que pertencia a um banco.

Rapidamente, as chamas se espalharam por cortinas e carpetes, e a falta de proteção na fachada do edifício só piorou a situação.

À época, o Joelma, com seus 25 andares, figurava entre os arranha-céus mais imponentes da capital paulista, que abrigava cerca de 5 milhões de habitantes.

O incêndio, que durou mais de três horas, consumiu 14 pavimentos do prédio. O caos se intensificou com a explosão de botijões de gás e o fato de que helicópteros de resgate não conseguiam pousar no topo do prédio, devido à ausência de um heliponto adequado.

Imagens dramáticas capturadas naquele dia, incluindo a queda desesperada de uma pessoa do último andar, foram transmitidas ao vivo pelo ‘Jornal Nacional’, chocando o país.

Na sequência da tragédia, o Edifício Joelma foi submetido a reformas significativas para reforçar sua segurança.

Mais do que isso, o incidente serviu de catalisador para a criação da primeira legislação de segurança contra incêndios em São Paulo, marcando um ponto de virada na regulamentação de edifícios para prevenir tais desastres.

A responsabilidade pelo incêndio foi atribuída a falhas técnicas e humanas, levando à condenação de profissionais por imperícia, negligência e omissão.

Entre eles, um engenheiro, o gerente de uma empresa de ar-condicionado e três eletricistas, evidenciando a importância da manutenção e do cuidado nas instalações elétricas.

Edifício Joelma
Foto: Reprodução/TV Globo

Homenagem aos heróis

Em memória das vítimas e em honra aos sobreviventes, a Câmara Municipal de São Paulo prestou homenagem aos bombeiros que atuaram no combate ao fogo, entregando o Prêmio Coronel Hélio Barbosa Caldas.

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Este grupo de valentes, agora com idades entre 70 e 90 anos, recebeu o reconhecimento merecido por seu trabalho árduo e corajoso naquele dia terrível.

Entre os homenageados estão:

  • Lisias Campos Vieira, 72 anos;
  • Eduardo Boanerges Soares Barbosa, 77 anos;
  • Augusto Carlos Cassaniga, 83 anos;
  • Rufino Rodrigues de Oliveira, 92 anos;
  • Luiz Alves Grangeiro, 78 anos;
  • Francisco Assis dos Santos, 77 anos;
  • Pedro Ortiz Caceres, 74 anos;
  • Roberto Silva, 81 anos;
  • João Simão de Souza, 73 anos;
  • Franclin de Jesus Ferreira, 75 anos;
  • Celio Moterani, 76 anos.

O incêndio no Edifício Joelma não é apenas uma história de perda e tragédia, mas também de coragem, mudança e prevenção. É um lembrete do valor da vida e da importância das medidas de segurança para proteger as pessoas.

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