Chamada de “Ilha da Morte”, a ilha Sentinela do Norte é habitada por um povo indígena que, acredita-se, migrou da África há 60 mil anos e mantém o mesmo estilo de vida pré-neolítico desde então.
Provavelmente, trata-se do povo mais isolado do planeta. É uma das últimas comunidades ancestrais vivas e sem influências da civilização moderna.
Não se sabe, por exemplo, nem a língua que falam, quantos são (estima-se entre 40 e 500 indivíduos) ou qual é para eles o sentido da vida.
O pouco que se sabe – são excelentes atiradores, por exemplo – resulta de encontros rápidos, por barco, com o exterior e que acabaram em chuva de flechas – uma clara mensagem de “deixem-nos em paz”, mesmo para maus-entendedores. Tal paraíso natural é guardado com maestria por seus hostis moradores.
Segundo relatos, os exploradores que conseguiram entrar na ilha não puderam sair vivos. Uma vez, por acidente, dois pescadores também caíram no local e foram mortos rapidamente.
A ilha faz parte do território indiano de Andamão e é de acesso proibido. Porém, em 2015, um artigo da revista Forbes citou um projeto de criar “safáris humanos” em um barco couraçado.
Os sentineleses podem ter sobrevivido à passagem dos séculos, até ao tsunami de 2004, mas alguns especialistas acreditam que não resistirão a uma invasão turística.
O governo de Andamão e Nicobar declarou, em 2005, que não tinha nenhuma intenção de interferir no estilo de vida ou habitat dos Sentineleses e nem interesse em prosseguir qualquer contato com eles,. Depois de mais de uma década, não se teve mais notícias do povo que é considerado
o povo mais misterioso, isolado e hostil da Terra.
Localização:
Sentinela do Norte, Índia
11° 33’ 01” N
92° 13’ 60” E
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