Houve uma mudança dramática em um dos países menos conectados do mundo
Desde o verão de 2015, o governo cubano abriu mais de 240 pontos públicos de Wi-Fi em parques e nas esquinas de todo o país.
O governo estima que 100 mil cubanos se conectam à internet diariamente. Uma nova característica da vida urbana em Cuba é a visão de pessoas sentadas a qualquer hora nas esquinas ou bancos de parque, seus rostos iluminados pela tela de smartphones conectados por aplicativos como o Facebook Messenger, falando com seus parentes em Miami, Equador ou outros postos da Diáspora cubana.
A engenhosidade cubana difundiu a internet muito além desses lugares públicos: milhares de pessoas pegaram os sinais públicos através de repetidores comercialmente disponíveis, importados ilegalmente para Cuba e muitas vezes vendidos por cerca de US$ 100 – o dobro do preço original.
Montado em telhados, os repetidores agarram os sinais públicos e criam uma forma de internet em casa cada vez mais disponíveis em locais privados para turistas e cafés e restaurantes para cubanos e visitantes.
O Google e a Empresa Estatal de Telecomunicações de Cuba (Etecsa) assinaram em dezembro do ano passado um acordo que melhorara o acesso à internet na ilha, um dos países do mundo com taxas mais baixas de conectividade.
O convênio possibilitará o acesso do país caribenho a uma rede de servidores chamada Google Global Cache, que armazena conteúdo de produtos populares e de uso amplo como Gmail e YouTube.
Até pouco tempo, o acesso à internet nos domicílios era proibido e só era possível para profissionais como jornalistas, advogados e acadêmicos com uma autorização governamental.
No entanto, desde julho de 2015, foram habilitadas por toda a ilha centenas de zonas wi-fi em locais públicos que cobravam cerca de US$ 2 pela hora de conexão.
O quadro atual aponta, que só no mês passado, pela primeira vez, mais de 2.000 cubanos começaram a receber acesso à internet em suas casas. Viva Cuba e sua internet, com uma ajudinha do “santo” Google.
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