A pandemia do coronavírus e a necessidade de manter o isolamento social trouxe uma nova realidade, que faz uso das tecnologias de forma muito mais intensa, em todos os setores da sociedade.
No Judiciário não foi diferente. Sessões, depoimentos e até julgamentos estão sendo feitos à distância através de uma videoconferência.
Recentemente, uma situação inusitada e completamente desconfortável aconteceu durante uma sessão virtual ordinária da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
Na ocasião, um advogado que acompanhava a leitura do processo foi flagrado pelado enquanto tomava banho! Ele, provavelmente entrou na sala virtual e acreditou estar com a câmera desligada. Contudo, estava ligada e os participantes viram tudo.
As reações foram instantâneas – de espanto e indignação. “Doutor Luis, só um instantinho. Tem um cidadão nu aí no painel“, diz o desembargador Humberto Ulhôa.
“Esses advogados só podem entrar aí quando forem fazer sustentação oral, não tem que ficar passeando… O cara está nu aí“, reclamou. Levou cerca de 15 segundos até que o homem fosse removido da sala de reunião.
A pessoa que estava proferindo o voto não estava olhando para a tela e não percebeu a situação inconveniente e terminou a fala, como se nada tivesse acontecendo.
Veja:
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Nesta semana, o advogado que protagonizou o momento citado, foi ouvido pelo presidente da 1ª Turma Criminal, desembargador J.J. Costa Carvalho, concluiu que tudo não passou de um descuido por parte do profissional e que ele não agiu de má-fé.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF) foi comunicada e avaliará o caso para, se julgar necessário, adotar as medidas cabíveis.
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