O que parecia ser apenas mais uma viagem escolar de rotina para o Instituto de Educação e Cultura de Carmo do Rio Claro, localizado em Minas Gerais, acabou virando notícia viral.
A história começa com um aluno de 12 anos, do 6º ano, que fez uma descoberta surpreendente durante a excursão à São João del Rei.
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Na mina Presidente Tancredo Neves, que está inativa há mais de um século para atividades exploratórias, esse estudante avistou algo brilhante.
De acordo com o professor de História, Junio César Oliveira Martins, que acompanhou a turma de 41 alunos na excursão, o achado inesperado aconteceu quando o grupo chegou a uma profundidade de 60 metros na mina.
“O aluno percebeu um brilho diferente nas paredes da mina e, ao tocar, exclamou que tinha encontrado ouro!”, compartilhou a escola em uma publicação nas redes sociais. A descoberta foi confirmada como uma pepita de ouro de 24 quilates – o que surpreendeu a todos!
Quanto vale a pepita de ouro?
A notícia do aluno de 12 anos, Álvaro Henrique, que encontrou uma pepita de ouro durante uma excursão escolar à Mina de Ouro Tancredo Neves, gerou bastante rebuliço. E agora, surge a pergunta inevitável: quanto vale essa pepita de ouro?
Estimativas da própria mina e de um ourives experiente colocam o valor do fragmento encontrado – um pedaço de 0,5 grama incrustado em uma base de quartzo – em pelo menos R$ 150.
Segundo Sebastião Carlos Andrade, responsável pela Mina de Ouro, cada grama do ouro encontrado na pepita poderia ser avaliada em R$ 360, fazendo com que a pepita valha aproximadamente R$ 180.
“Se for considerar como ouro bruto, a pepita é mais valiosa. Nesse sentido, é perfeita para coleções, acervos ou até mesmo patrimônios”, explica Sebastião.
No entanto, Tony Castro, ourives em Poços de Caldas há 23 anos, explica que a pepita perde um pouco do valor se for usada para fins como a produção de joias. “Quando a pepita chega até nós, perde parte de seu valor. Precisamos limpar o ouro, que vem repleto de impurezas e sujeira. Isso resulta na perda de um pouco do material e, consequentemente, do valor”, esclarece Tony ao portal ‘G1’.
Tony complementa que, após fundir a pepita com outros elementos para criar a liga de ouro, o resultado é um ouro menos puro, como ouro de 18 quilates. Neste caso, o valor segue a cotação padrão do metal, que atualmente é de cerca de R$ 300 por grama. Assim, o ouro extraído da pepita seria avaliado em cerca de R$ 150.
Quanto ao destino da pepita, o professor Junio César Oliveira Martins informa que será considerada “um bem patrimonial para fins didáticos e pedagógicos“. A decisão de manter a pepita na escola ou em um museu ainda está em discussão.
“É importante ressaltar que, como um bem encontrado em uma mina turística, a pepita não deve ser comercializada“, adverte o professor.
A escola e o professor concordam que a descoberta inesperada incentivará mais visitas a locais de importância cultural e histórica, como museus, igrejas barrocas e prédios históricos, que são um importante aspecto da cultura do estado de Minas Gerais.
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