José Elias Mendes
Ela tem 24 anos de idade, mas passa boa parte de seu dia vestida e reproduzindo o comportamento de um bebê. Essa é a vida de Heidi, uma vendedora norte-americana.
Ela faz parte de um grupo chamado ‘Adult Baby Diaper Lovers’ (em tradução nossa: Adultos Amantes de Fraldas de Bebês), que se dedica a esse tipo de subcultura.
Ela deu uma entrevista ao Metro, um site inglês, e explicou que a prática não é um fetiche sexual. Ela contou que se veste dessa maneira como válvula de escape das preocupações da vida adulta.
Durante o dia, ela tem um trabalho normal como vendedora e, lá, se veste como adulta. A prática de se tornar um bebê acontece apenas durante algumas horas do dia. O pacote é completo: fralda, chupeta, mamadeira e brinquedos são partes fundamentais na rotina da jovem.
“Desde que tenho 18 anos, me visto de bebê sem saber que existiam outros como eu. Eu me senti imediatamente confortada ao descobrir que existia todo um grupo de pessoas que me amam e aceitam por quem eu sou”, disse.
“A cada dois meses vou a um encontro com outras pessoas que também se vestem de bebê. Assistimos desenhos, desenhamos, fazemos coisas de crianças”.
Heidi também tem um namorado e ele aceita sem problemas o hobby da amada. Enquanto ela está brincando, ele não se importa que ela o chame de “papai”. Em outras ocasiões, no entanto, eles insistem em explicar que eles são um casal normal de adultos – incluindo na hora do sexo, quando garantem que ela não se comporta como um bebê.
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