in ,

Artista venezuelana é brutalmente assassinada no Amazonas

Julieta Hernández, conhecida como Palhaça Miss Jujuba, tinha 38 anos e viajava pelo Brasil de bicicleta

Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Em um episódio marcado por dor e perplexidade, a comunidade artística e de cicloativismo foi abalada pela notícia da morte trágica da venezuelana Julieta Hernández.

Com 38 anos de idade, a talentosa artista foi encontrada sem vida, exibindo marcas de violência brutal, no município de Presidente Figueiredo, no coração do Amazonas.

  • Conheça e descubra tudo que você pode fazer com seu dispositivo Alexa! E o melhor: experimente por 30 dias e, se não gostar, receba seu dinheiro de volta. Clique aqui para conferir!

Desde o dia 23 de dezembro, amigos e familiares viviam a angústia da incerteza, após o desaparecimento misterioso de Julieta enquanto ela pedalava em direção à Venezuela, sua terra natal.

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, após investigações intensas, localizou seu corpo em uma cova rasa, jogando luz sobre um cenário sombrio de violência.

As autoridades prenderam um casal, Thiago Agles da Silva, de 32 anos, e Deliomara dos Anjos Santos, de 29, moradores do imóvel onde o corpo foi encontrado.

Eles confessaram o crime hediondo, chocando todos com a revelação de um assassinato planejado.

Julieta Hernández, também conhecida como Palhaça Miss Jujuba, era uma figura carismática e admirada no grupo de artistas e cicloviajantes conhecido como ‘Pé Vermêi‘.

Sua paixão pela arte e pela liberdade a levou a percorrer o Brasil em sua bicicleta, realizando apresentações circenses e espalhando alegria por onde passava.

Seu último registro é um vídeo, onde ela compartilha suas aventuras pelas estradas brasileiras. O Circo di SóLadies, coletivo do qual Julieta fazia parte, expressou sua dor e homenagem em um comunicado comovente.

Veja também:
91 anos de Silvio Santos: relembre 8 declarações controversas do apresentador

“Jujuba, infelizmente não encontramos você a tempo. Tudo isso nos mostra o quanto somos pequenos diante de tamanha brutalidade. Mas você, com sua gigante grandeza contida em seu nariz, nos ensinou que é preciso ter a coragem para seguir pedalando. Nos resta a memória do seu sorriso e sua vontade de viver.

Palhaça Miss Jujuba
Fotos: Reprodução/Redes Sociais

A trajetória de Julieta no Brasil começou há 8 anos. Com uma vida nômade, ela atravessava estados, levando consigo não apenas seus pertences, mas também sua arte e sonhos.

Infelizmente, em Presidente Figueiredo, ela se viu em uma situação de vulnerabilidade, hospedando-se em uma pousada precária que se tornou o palco de seu trágico fim.

As circunstâncias de sua morte são chocantes e inaceitáveis. A polícia relatou que, na noite fatídica, o proprietário do local, sob efeito de drogas, atacou Julieta brutalmente, cometendo atos de violência sexual e física.

A esposa dele, com ciúmes, ateou fogo na artista. O marido, terminou o serviço assassinando Julieta com uma gravata e depois ocultando o corpo no quintal.

Os suspeitos estão detidos, aguardando julgamento por uma série de crimes hediondos, incluindo estupro e homicídio qualificado.

Veja a bicicleta e os pertences de Julieta:

bicicleta e pertences de JulietaFoto: Francisco Carioca/Rede Amazônica

Veja fotos do casal que foi preso após admitir o assassinato da venezuelana:

Casal assassinou Julieta
Fotos: Reprodução

O coletivo do qual Julieta fazia parte iniciou uma campanha para auxiliar a família da artista venezuelana neste momento de luto.

Confira a publicação feita por eles no Instagram:

  • Conheça e descubra tudo que você pode fazer com seu dispositivo Alexa! E o melhor: experimente por 30 dias e, se não gostar, receba seu dinheiro de volta. Clique aqui para conferir!

Jovem é espancado até a morte após notícia mentirosa se espalhar pelo bairro

Em Destaque

Recomendamos para você

Deixe seu comentário

Danilo de Campos personal trainer

Apesar de vida saudável, personal trainer infarta e morre aos 31 anos de idade

acidente caminhão - ônibus

Acidente entre ônibus de turismo e caminhão deixa 25 mortos: ‘situação de guerra’