Redação
Uma tragédia que chocou o país, o caso do assassinato de Caio França Alcântara, um garoto autista de apenas 7 anos, ganha destaque.
O menino, que estava desaparecido, foi encontrado sem vida dentro de sua própria casa, localizada no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo. As investigações apontam para um desfecho perturbador, com detalhes surpreendentes fornecidos pelo delegado encarregado do caso.
Segundo as informações, Caio foi visto pela última vez pela mãe, que saiu para cumprir seu turno de trabalho como agente de saúde.
O pequeno ficou sob os cuidados do irmão, Guilherme França Alcântara, de 19 anos, por cerca de meia hora. Posteriormente, o pai chegou em casa após seu turno como segurança. Caio permaneceu desaparecido por mais de 24 horas.
O que torna essa tragédia ainda mais angustiante é que os pais de Caio deram entrevistas à imprensa enquanto estavam inconscientes da presença do corpo do filho dentro da própria casa.
O corpo da criança, que foi encontrado esquartejado, estava no quarto de Guilherme.
Um dos indícios do paradeiro de Caio dentro de casa era a presença de seu brinquedo favorito, um dinossauro, o qual ele nunca deixava para trás.
Além disso, o quarto de Guilherme exalava um cheiro peculiar, misturando-se com o aroma de perfume. Foi então que a terrível descoberta foi feita, com partes do corpo da criança embaladas em sacos pretos, um sob a cama e o outro no guarda-roupa do irmão.
Irmão autista foi vítima fácil
A investigação revelou um fato ainda mais perturbador: um caderno foi encontrado no mesmo quarto, contendo uma lista de nomes de possíveis vítimas.
Um dos nomes na lista surpreendeu a todos, pois o indivíduo era conhecido desde a infância e havia estudado com Guilherme na escola.
O delegado encarregado do caso revelou que o jovem confessou ter um desejo incontrolável de tirar uma vida e que planejava cometer tal crime há mais de um mês. O irmão mais novo, Caio, tornou-se sua vítima fácil, conforme a confissão do assassino.
Além disso, testemunhas relataram que Guilherme já havia tentado um ataque em uma escola anteriormente, quando ainda era menor de idade.
Como resultado das investigações, a polícia retirou os pais de Caio de casa e os conduziu até a delegacia para comunicar a terrível notícia. O casal, visivelmente abalado, especialmente a mãe da vítima, partiu em lágrimas.
Guilherme saiu da delegacia em silêncio e foi conduzido algemado para o Instituto Médico Legal para realizar o exame de corpo de delito.
Ele enfrentará uma audiência de custódia e permanecerá detido enquanto a polícia continua investigando o caso. A polícia também solicitou autorização judicial para acessar os dispositivos eletrônicos do acusado.
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