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Astrônomos descobrem 60 novos planetas, incluindo uma “Super Terra”

Uma equipe internacional de astrônomos descobriu 60 novos planetas orbitando estrelas próximas ao Sistema Solar, incluindo uma rochosa “Super Terra”. Os especialistas ainda encontraram evidências de mais outros 54 astros, elevando o potencial de descoberta de novos mundos a 114.

A “Super Terra”, em especial, tem chamado a atenção. O Gliese 411b, nome dado pelos astrônomos, é como uma versão amplificada de nosso planeta, quente e com uma superfície rochosa.

O Gliese 411b está localizado na quarto sistema estelar mais próximo do Sol. É o terceiro mais próximo sistema planetário, de acordo com a Universidade de Hertfordshire no Reino Unido, que também participou da pesquisa.

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Apesar do rótulo de “Super-Terra”, um dos líderes do estudo, Dr. Mikko Tuomi, da Universidade do Centro de Hertfordshire de Astrofísica, disse à imprensa que Gliese 411b é muito quente para a vida existir em sua superfície.

O Gliese 411 (também conhecida como Lalande 21185) e o Gliese 411b estão localizados entre 4 a 8 anos-luz da Terra. Cada ano-luz, medida de distância no espaço, é igual a 9 trilhões de quilômetros.

A título de comparação, o recém-descoberto planeta que orbita na estrela anã vermelha Centauri está a cerca de 4 anos-luz da Terra. A anã vermelha é uma pequena estrela relativamente fria.

“Em essência, estamos agora construindo um roteiro de observação para futuros telescópios gigantes que poderá ser usado para mostrar a imagem de alguns ou mesmo a maioria desses mundos recém-descobertos. Isso é como mapear um arquipélago de modo que estaremos familiarizados com ele no futuro”, acrescentou Tuomi.

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Os 60 novos planetas orbitam estrelas que estão, na sua maioria, a cerca de 20 a 300 anos-luz de distância, de acordo com Tuomi.

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As descobertas são baseadas em observações feitas ao longo de 20 anos, por astrônomos norte-americanos, com o telescópio Keck I, no Havaí. Durante o curso da pesquisa, os cientistas obtiveram quase 61 mil observações de 1,6 mil estrelas, que estão agora disponíveis para o público.

Patrocinado pela Nasa e pela National Science Foundation, o projeto aproveita os talentos de caçadores de planetas a partir de um número de organizações, incluindo a Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UNSC), do Carnegie Institution for Science, em Washington (Estados Unidos) e outros pelo mundo.

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