Desde a noite do dia 4 de dezembro de 2020, a operadora de serviços de comunicação Oi, tem se tornado um problema enorme na vida do blogueiro e entrevistador Luca Moreira. Após a visita de um técnico, ele foi informado sobre o corte de um trecho da fiação que liga a linha telefônica de sua residência com a central de distribuição.
O prazo para a manutenção, que teria sido marcada pelo próprio técnico da companhia foi para o dia 9 de dezembro, porém o serviço se prorrogou por mais oito vezes.
Após sua primeira queixa com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não ter sido respondida em até 10 dias uteis pela companhia de comunicação, Moreira passou a movimentar uma série de processos e boicotes a partir de sua conta no Instagram, onde possui mais de 100 mil seguidores.
O jornalista informou que teve de tomar essa atitude, pois nunca havia recebido um atendimento humano na empresa e que todas as informações eram transmitidas por “robôs” – nesse caso, a atendente virtual denominada Joyce.
Nas postagens em sua conta da rede social, com a #RespeitaOi, Luca posta vários prints do aplicativo “Técnico Virtual” da empresa, além de uma conversa que teria sido feita por WhatsApp com um técnico da operadora, cujo nome foi obscurecido.
Na mensagem, o técnico informou claramente que, após nove dias da abertura da manutenção, a equipe local da empresa ainda não havia efetuado nenhuma operação em sua linha.
“Depois que iniciei o boicote, recebi uma mensagem da conta verificada da empresa onde disseram que iriam avaliar meu caso e que estavam ‘preocupados’ com a situação, relata Luca.
“Nesse caso, após o aguardo de aproximadamente uma semana, uma central me ligou de um número de Teresópolis, onde informaram que pela empresa não trabalhar mais com a tecnologia de cobre, estavam esperando o material chegar para realizarem a reposição do cabo”, completa.
Foi preciso ainda abrir mais uma segunda reclamação na Anatel para que a empresa finalmente desse atenção especial ao caso de reparo.
Dessa vez, o prazo para reparo foi dado até o dia seguinte, porém, após chegar a hora que tudo deveria estar resolvido, a estimativa de conclusão foi prorrogada novamente.
“A respeito da falta de material ‘obsoleto’ da empresa para o reparo no sistema da minha rua, eu acreditaria que tendo ciência de que nem todos os lugares ainda possuem fibra ótica, eles deveriam manter um repositório fixo desse material até que a transformações estivesse comprida na totalidade dos clientes”, diz o blogueiro.
Recomendação de cancelamento
Na noite do dia 21 de dezembro, às vésperas do Natal, Moreira tentou novamente retornar o contato pelo telefone da empresa que faz atendimento a clientes.
Após ter dado queixa novamente, foi recomendado através de uma ligação com um atendente a pedir o cancelamento de seu serviço, pois disseram que a companhia não estaria mais dando atenção a região de Niterói, no Rio de Janeiro.
No Instagram, Moreira diz que não irá desistir de lutar e se manifestar até que a empresa restabeleça o serviço.
Por depender da internet para manter seu trabalho, esse problema com a operadora já o custou problemas e perdas financeiras, além de inúmeras recargas em seu celular, para que pudesse trabalhar somente com a internet do aparelho.
Quase um mês “em guerra” por prestação de serviço
Nessa quinta-feira (24), véspera do Natal, completam-se 20 dias desde que a operadora vem deixando de prestar suporte e normalização na residência do blogueiro.
Moreira afirmou que, na última terça-feira (22), procurou conversar com alguns amigos do curso de Direito pelo WhatsApp, onde apresentou prints de mensagens da Oi e ainda mais de sete remarcações de prazos de normalização que se estenderam do dia 9 a 23 de dezembro. A denúncia é para a Região Oceânica de Niterói, no Rio de Janeiro.
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