As quartas de final costumam ser a fase mais traiçoeira da Copa do Mundo para a seleção brasileira. O Brasil já caiu nesta etapa em quatro edições: 1954, 1986, 2006 e 2010 – ou seja, em 1/3 das vezes em que chegou lá. Em 1982, a “tragédia do Sarriá”, como ficou conhecida a derrota do Brasil para a Itália na Espanha, foi num triangular anterior à semifinal – portanto, equivalente às quartas.
A derrota para França, em 1986, foi uma das mais traumáticas. Ela sepultou as esperanças de uma geração que começara a brilhar quatro anos antes, com Zico, Sócrates, Falcão e Júnior.
Vinte anos depois, a queda na Copa da Alemanha veio com uma seleção de estrelas que não funcionou como time. A equipe tinha Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo e Adriano Imperador, grupo que ficou conhecido como “quadrado mágico”. Mas numa Copa marcada por erros na preparação e atuações displicentes, o Brasil caiu diante da França, com gol de Thierry Henry.
Na África do Sul, em 2010, a seleção comandada por Dunga vinha com uma campanha sólida. Encerrou o primeiro tempo diante da Holanda em vantagem, mas sofreu dois gols em 15 minutos na etapa final e se despediu sem deixar saudades.
Em 1954, o Brasil perdeu para Hungria na partida que ficou conhecida como “Batalha de Berna”. As seleções eram as mais fortes à época. O Brasil era vice-campeão do mundo; a Hungria, de Kócsis e Puskás, era a sensação da Europa. Os europeus ganharam por 4 a 2 e, depois, uma briga generalizada envolveu os 22 jogadores que estavam em campo.
As quartas também são uma barreira para os belgas, que só foi superada uma vez, em 1986. Eles caíram na semifinal.
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