Diagnosticada com Nevo Melanocítico Congênito (NMC) ainda nos primeiros dias de vida, Mariana Mendes é uma assistente de estilista. Desde sempre, ela sabe que atrai olhares curiosos e surpresos por onde passa. Alguns tentam disfarçar, mas a atração exercida pela “pinta” no rosto de Mariana é mais forte.
Aos 24 anos, ela não se sente prejudicada ou maltratada por conta da marca escura de nascença, que pinta uma parte dos olhos, nariz e testa da jovem, como uma máscara. “Não quero parecer metida, mas me sinto bonita, e em parte por causa da pinta. Ela me torna mais especial, bonita”, afirmou Mariana em entrevista ao jornal O Globo. A mineira acredita que, em vez de atrapalhar, a pinta estimula a autoestima, como uma qualidade única e rara.
Na infância, Mariana passou por algumas sessões de laser para remover a marca, mas por insistência da mãe. “Minha mãe ficava preocupada, achava que eu ia sofrer muito bullying. Mas não lembro de ter passado por nenhum problema na escola. Aos seis anos, ela perguntou se eu queria continuar e eu disse que não”, conta.
A ideia de Mariana é inspirar outras pessoas que passam pelo mesmo, mostrando que a beleza não se resume a um padrão estético perfeito e irreal, livre de manchas, marcas, pintas e cicatrizes. “Não ligo para críticas, me sinto bem comigo mesma. Desde que dei entrevistas para sites internacionais tenho recebido muitos elogios”, diz ela.
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