A notícia parece boa: todos os feriados nacionais de 2018 serão prolongados. Entre dez datas comemorativas programadas para dias úteis, cinco cairão em segundas ou sextas e outras cinco, em terças e quintas, dando origem aos celebrados feriadões. Em cidades como São Paulo, o número é ainda maior: outras quatro folgas municipais também prometem prolongar o descanso.
O problema é que, para alguns, a realidade dos feriadões pode estar com os dias contados. A reforma trabalhista que entrou em vigor no último dia 11 tem entre suas medidas a possibilidade de negociação de folgas em feriados entre patrões e empregados. Agora, é possível que seja feita a troca dos dias de descanso, substituindo, por exemplo, dias vagos que cairiam em quintas e terças, pela pausa nas atividades às segundas e quartas, eliminando o hábito de “emendar” datas comemorativas com o fim de semana.
Comércio e indústria agradecem: pesquisas revelam que a cada feriado o país deixa de acumular R$15 bilhões em receitas com a queda da produção e vendas.
Fique atento
A negociação a respeito de dias de folga feita individualmente entre patrão e empregado só vale para a compensação no mesmo mês do feriado original. No caso de acordos coletivos, entre todo o corpo de funcionários e a chefia, é possível que o descanso seja compensado em meses diferentes.
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