A atriz Bruna Marquezine é a capa do mês da edição portuguesa da revista Vogue. Durante a entrevista, a jovem acabou desabafando sobre alguns assuntos e chamou a atenção dos internautas. Ela falou sobre os padrões de beleza da sociedade e comentou erros do passado.
Ela começou o papo falando sobre a forma como se relaciona com as outras pessoas. “Eu sou uma pessoa bem fechada no primeiro momento, não me abro com facilidade. Mas sou extrovertida, e no momento em que me sentir confortável e se eu me sentir segura sou bastante brincalhona, gosto de falar, gosto de conversar. Não sou tímida, mas dependendo da ocasião eu me fecho um pouco”.
Ela desabafou sobre a sociedade estar constantemente exigindo que as pessoas sejam magras. “[As pessoas falam] ‘Como você está bonita você está muito magra’. E aí, magra vira sinônimo de elogio. E não é. Abre o dicionário que você vai ver. Magra é uma característica física, assim como gorda não é uma crítica”.
“E sempre que fazem isso eu faço um sorriso meio amarelo, porque eu não quero ser grossa e falar: ‘Mas eu era feia quando eu não estava tão magra?’ E aí como eu não quero deixar a pessoa constrangida eu dou um sorriso meio amarelo e a pessoa fala ‘não, é sério, nunca esteve tão linda, você está muito magra’. É doido como as pessoas têm esse, não sei se é um apego, com um corpo e a aparência, sabe?’.
“São raras as pessoas que chegam perto de mim e falam ‘meu Deus como você está feliz, como a sua energia está boa, como você parece estar mais leve’. As pessoas sempre falam primeiro da aparência. Aí eu fico tentando, porque eu estou aqui falando, mas a gente pratica o mesmo, às vezes é difícil e eu cometo erros também e é uma coisa que eu fico tentando lembrar. Olhar para alguém e não falar da roupa, de cara. Às vezes, eu me pego fazendo essas coisas”, continuou.
Sobre o seu passado, a atriz afirma: “Sou muito grata por tudo o que eu vivi e o que eu passei. Sou grata inclusive pelos momentos difíceis, porque eu acredito que tudo o que aconteceu na minha vida foi com a permissão de Deus e para o meu crescimento pessoal e aprendizado”.
“Mas… se eu pudesse evitar um bocadinho o sofrimento que eu passei por falta de autoestima, de amor próprio, eu diria para mim mesma que eu deveria escutar um pouco menos os outros e me amar. Fazer esse exercício diário de me olhar no espelho e ver coisas positivas e praticar diariamente esse exercício de me amar porque eu passei por uma fase um tanto complicado por conta disso”, finalizou.
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