Em um incidente trágico que abalou a pequena cidade de Rio Branco do Sul, no Paraná, uma família sofreu uma perda devastadora. Uma mãe e seus dois filhos morreram eletrocutados em uma piscina.
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Roseli da Silva Santos, de 41 anos, seus filhos Emily Raiane dos Santos, de 22 anos, grávida, e Agner Santos, de 17 anos, foram vítimas de uma fatalidade em uma chácara local. No total, 12 pessoas foram eletrocutadas.
Um fio de alta tensão caiu na piscina onde estavam, ceifando suas vidas e deixando a comunidade em estado de choque.
A chácara, conhecida por ser um local de lazer e diversão, tornou-se cenário de uma tragédia inimaginável.
O acidente ocorreu quando um cabo de alta tensão se desprendeu, possivelmente devido à interferência das árvores locais na fiação, e atingiu as águas da piscina, transformando um momento de alegria em uma cena de horror.
“É com profunda tristeza que expresso meus sentimentos a todos os envolvidos no trágico acidente ocorrido hoje”, declarou a prefeita Karime Fayad, manifestando sua dor e solidariedade nas redes sociais.
Além das perdas irreparáveis, o incidente deixou nove pessoas feridas, com um jovem de 25 anos em estado grave, evidenciando a gravidade do acidente.
Veja uma foto da piscina onde a tragédia aconteceu:
A Polícia Civil do Paraná está conduzindo uma investigação meticulosa para esclarecer as circunstâncias exatas do acidente, enquanto a comunidade local e as autoridades municipais se mobilizam para oferecer suporte às famílias das vítimas.
Rapaz entrou na piscina para tentar salvá-los
Elmo Agostinho, dono da chácara onde ocorreu um fatídico acidente, revelou detalhes da tentativa de salvamento após o incidente.
O cenário era de uma reunião de aproximadamente 40 pessoas, que se transformou em palco de um drama inimaginável.
Entre os presentes, um jovem se destacou por sua bravura: “O rapaz que ajudou a gente a tirar [as vítimas] entrou lá dentro e viu que não estava energizado. Correu o risco […] Aí ele acabou tirando um da água e a gente conseguiu tirar os outros dois”, conta Agostinho, evidenciando a tensão do momento em que decidiram agir mesmo sem certeza da segurança do ambiente.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel), por sua vez, destacou que a rede elétrica do local, construída na década de 1980, passa por manutenções frequentes, apesar de o infortúnio ter sido precipitado por condições climáticas adversas, com ventos que ultrapassavam os 60 km/h.
Contrariando a afirmação da Copel, testemunhas asseguram que, no momento do acidente, não chovia, embora o vento fosse intenso o suficiente para provocar a queda de um galho sobre a fiação elétrica, causando o rompimento e a subsequente tragédia.
A Prefeitura local anunciou que investigará a regularidade do alvará de funcionamento da chácara, enquanto a Polícia Civil conduz as investigações sobre o caso.
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