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Câmeras de condomínio flagram casal segurando criança enquanto filho o agride

Os dois vão responder por “lesão corporal”, com pena prevista de três meses a um ano de prisão

Uma situação bizarra, triste e criminosa foi flagrada pelas câmeras de um condomínio fechado na cidade de Brasília, no Distrito Federal, no último domingo (9). Crianças brincavam em uma quadra de futsal quando os pais de um dos garotos agridem um menino de 6 anos de idade após um mal-entendido.

Tudo começa quando, às 17h25, um dos meninos cai no chão durante a brincadeira com bola. Dois minutos após o ocorrido, um homem surge e segura uma outra criança – imobilizando seus braços. O garoto que caiu no chão, então, bate no rosto do colega. Uma mulher também surge no vídeo e empurra o garotinho que havia levado um soco no rosto.

Durante toda a agressão, é possível perceber que as outras crianças se sentem acuadas e tentam manter distância. Entre elas, estão a irmã e o primo do garoto agredido. Também é possível notar que algumas começam a chorar. Veja o vídeo:

A criança que sofreu as agressões não mora no condomínio e estava visitando a sua tia, Jucinea das Mercês. Ela contou que os adultos que aparecem nas imagens são os pais do menino que caiu no chão durante o jogo.

 

Ela também contou, durante entrevistas, que teve acesso aos vídeos na segunda-feira (10). No dia seguinte, registrou o boletim de ocorrência e denunciou a agressão sofrida pelo sobrinho. “A agressão psicológica que ele sofreu é um trauma para a vida”, disse ela, lembrando que ele não sofreu nenhum tipo de marca física – mesmo assim, ele passou por um exame de corpo de delito.

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“Isso não se faz nem com um animal. Imagina com uma criança?”, contou ela, que não estava presente na hora das agressões.

Ela procurou também os agressores para conversar: “Me apontaram o prédio. Fui até lá, mas a mulher, a agressora, ainda me destratou. Disse que eu não educava o meu sobrinho. Fiquei revoltada. Mesmo com tudo o que aconteceu, eles ficaram achando que a ação foi correta”.

A mãe da criança também deu entrevista: “É lamentável ver um pai junto com uma mãe ter uma atitude dessa. A ponto de segurá-lo para ele não ter o direito de se defender do murro que vai levar. No que depender de mim, isso vai para frente na Justiça. Quando eu soube disso, chorei a noite toda. Sei essas imagens de cor e salteado do tanto que eu já vi. O que eu estou passando não queria que mãe nenhuma passasse. Ver seu filho sem ter o direito de se defender”.

A Polícia Civil já abriu inquérito contra o casal e, inicialmente, os dois vão responder pelo crime de “lesão corporal”, com pena prevista de três meses a um ano de prisão. Eles também não são moradores do condomínio onde a ação foi registrada.

“Há ainda a possibilidade de eles responderem pelo crime de ameaça e por terem submetido o próprio filho a um constrangimento, crime este previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente”, informou a polícia.

As penas previstas podem ser agravadas pelo fato de os crimes terem sido cometidos contra uma criança.

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