Mauricio Souza, central que foi titular nos Jogos Olímpicos de 2016, acabou se envolvendo em uma polêmica virtual recentemente. Ele utilizou a função Stories, do Instagram, para compartilhar uma pequena anedota que foi considerada preconceituosa.
A piada, que ficou no ar por cerca de 10 horas, dizia: “Sou do tempo que fumar era bonito e dar a bunda era feio! Hoje fumar é feio e dar a bunda é bonito! Sorte minha ser velho. Graças a Deus”. Com a repercussão negativa, o jogador acabou excluindo a postagem.
A frase foi amplamente compartilhada em grupos sobre vôlei e nas mais diversas redes sociais. Fãs da modalidade se sentiram ofendidos pela piada, que foi considerada preconceituosa contra os homossexuais.
Teve gente que até mesmo acredita que o jogador deveria ser punido pela Confederação Brasileira de Voleibol. A sugestão de um dos internautas seria proibir a atuação de Mauricio pela seleção brasileira de vôlei.
Em 2014, Mauricio já havia se envolvido em polêmica muito parecida. Na época, ele usou as redes sociais para se indignar com a presença de gays em novelas.
“Essa galera das novelas que querem mostrar e colocar na cabeça dos brasileiros que trair a mulher, ser gay, entre outras coisas, é normal e é legal ser e fazer essas coisas. Não sou preconceituoso, longe disso. Mas prefiro que meu filho não veja esse tipo de coisa e saiba que ter uma mulher, construir uma família e ter valores é o certo. Foi o que meu pai me ensinou, é assim que tem que ser. Fica esperto e não deixa seus filhos ver essas coisas” [sic].
Como o comentário também gerou repercussão negativa naquele ano, Mauricio chegou a excluir a postagem e publicar uma tentativa de pedido de desculpas:
“Quantos amigos gays que jogaram comigo eu tenho, vários, pessoas que respeito e admiro muito, pessoas que lutamos juntos dentro e fora de quadra e todas as vezes os defendi. Saiu uma matéria que sou preconceituoso no globo esporte, vocês conseguiram, talvez me deixar um pouco chateado ao ver a matéria, mas fiquei assim não pela matéria em si, mas sim porque todas as vezes que entrei em quadra vestindo a camisa da seleção estava ali pra defender o povo brasileiro independente de cor, raça, religião se é homem, mulher, criança, gay ou lésbica e continuarei fazer isso. Por que? Porque esse sou eu! Aos que concordam e pensam semelhante a mim e me defenderam obrigado. Aos que me ofenderam, o meu perdão. E desculpa se ofendi alguém, não foi minha intenção” [sic].
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