Na manhã desta segunda-feira (28), uma notícia chata aconteceu com a cantora Pabllo Vittar. Seu canal no YouTube foi invadido por hackers, que aprontaram a maior bagunça por lá.
A princípio, os invasores substituíram a foto do perfil por uma imagem do deputado Jair Bolsonaro sem camisa – o que leva a crer que o ataque tenha tido motivação homofóbica, visto que a cantora é uma drag queen.
Os hackers também incluíram três novos vídeos no canal, todos com mensagens altamente ofensivas e com referências à pedofilia.
A modificação mais significativa, entretanto, foi a exclusão do videoclipe de ‘K.O’. O vídeo em questão é o clipe de maior sucesso da cantora e o número de visualizações e curtidas é uma métrica importante dentro do YouTube, que determina o destaque que os vídeos receberão.
Antes de ser deletado, o clipe já contabilizava mais de 100 milhões de visualizações. A marca de um milhão de views foi batida nas primeiras 24h de estreia.
Pabllo, que tem contrato assinado com a Sony Music para a produção de dois álbuns e vive o melhor momento de sua carreira, ainda não fez nenhum tipo de manifestação sobre o assunto.
Já os fãs não estão deixando barato! Desde cedo, a hashtag #todoscompabllovittar está no topo dos trending topics do Twitter. As mensagens demonstram apoio, repudiam o ato de ódio e se mobilizam para bombar as visualizações da artista na plataforma de vídeo.
Na descrição dos vídeos enviados, os invasores se identificam como o grupo @Sh4dowNetwork.
O grupo, por sua vez, usou o Twitter para se defender e afirmar que não tem relação com o crime: “Não tenho nenhum envolvimento com o canal do Pabllo Vittar ‘ownado’. Fizeram e botaram meu nome apenas. Amanhã nois caça quem foi que fez essa porra e botou no meu nome” [sic].
Alguns minutos depois, o perfil publicou dados de conexão de alguém que seria o suposto autor da invasão.
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