Uma situação triste e digna de novela aconteceu na última semana em Brasília, no Distrito Federal. Uma mulher de 27 anos encontrou uma maneira de pedir socorro. Ela, além de sofrer violência doméstica, vinha sendo mantida em cárcere privado pelo companheiro.
Ela precisou ir ao banco para sacar um benefício. Aproveitando um dos poucos momentos em que o homem a deixou “sozinha”, ela usou o comprovante do saque emitido no caixa eletrônico, escreveu um bilhete pedindo socorro e entregou a um atendente da agência bancária.
A situação aconteceu na cidade-satélite de Sobradinho – a 28 km de Brasília. No papel, ela escreveu: “Você pode me ajudar. Violência doméstica. Ele tá aí fora…”.
Veja:
Os funcionários do banco procuraram a polícia e relataram o caso. Em posse do endereço da família, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi verificar a denúncia, mas não encontrou ninguém em casa.
Outra tentativa foi feita por uma equipe da Provid (Prevenção Orientada à Violência Doméstica e Familiar) que encontrou a mulher e os dois filhos, de 1 e 3 anos, no Módulo 19 da Estância Mestre D’Armas, a alguns quilômetros do endereço indicado pela mulher no pedido de socorro.
Ela confirmou as denúncias e contou à corporação que sofria agressões verbais constantemente e que também estava sendo impedida de sair de casa – o que caracteriza cárcere privado.
A mulher e seus dois filhos foram resgatados pela polícia e acolhidos pelo governo do Distrito Federal.
Na última terça-feira (2), ela foi encaminhada à 16ª Delegacia de Polícia, de Planaltina, onde registrou a denúncia. O criminoso segue foragido.
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