A atriz Carla Diaz tornou-se conhecida do grande público após seu papel na novela ‘O Clone’, quando consolidou o bordão “Inshalá!”. Agora, ela foi anunciada como parte do elenco de famosos que integrará a mais nova edição do ‘Big Brother Brasil’, que começa nesta segunda-feira (25).
Em julho de 2020, aos 29 anos de idade, ela precisou contar uma triste notícia aos fãs: a descoberta de um nódulo na tireoide.
Chorando muito na ocasião, ela compartilhou um vídeo em suas contas oficiais na web. Para saber o tipo de tratamento que deveria seguir, ela ainda teria que fazer mais testes.
“Eu descobri esta semana que estou com um nódulo na tireoide e ainda não sei se é maligno ou benigno. Ainda vou ter de fazer alguns exames, mas estou pensando positivo. Vou ter que fazer biópsia. Mas vai passar. Eu sei que vai passar”, disse ela na época.
Ela explicou que se afastou das redes sociais por estar reflexiva e agradeceu o carinho dos fãs. Embargando a voz, desabafou: “No meio de uma pandemia, nunca imaginei que ia descobrir uma coisa do nada”.
“Nem todo dia é bom, mas sempre tento vir aqui para passar uma mensagem boa para vocês. Para compartilhar alguma coisa positiva, ou que seja descontraída para fazer vocês sorrirem. Mas hoje não foi um dia tão bom para mim” completou.
BBB 21: Carla Diaz fala sobre o câncer
Poucos dias antes de ser confinada para o ‘BBB 21’, Carla Diaz concedeu uma entrevista ao jornal ‘Extra’. No papo, ela falou mais sobre a descoberta do nódulo e revelou que, após uma cirurgia, foi curada da doença.
“O nódulo não tem sintoma algum, hoje eu sei, depois de tudo o que passei. Mas senti um desconforto no pescoço, uma sensação como se tivesse alguém apertando, e falta de ar constante, sempre depois do jantar, quando eu relaxava no sofá. Minha mãe tem hipotiroidismo, e levantou essa hipótese quando comentei com ela. Minha ginecologista me recomendou exames de rotina, e fiz um ultrassom, que descobriu um nódulo suspeito”, disse.
“Isso foi em julho. Tive que fazer duas biópsias, porque a primeira deu resultado indeterminado. É uma punção, em que colocam uma agulhinha no seu pescoço para chegar ao nódulo. A segunda detectou categoria 5 de malignidade. Foram três meses de tensão da descoberta de que era câncer até a cirurgia, em outubro. Um medo…”, continuou.
“[…] Me sugeriu fazer a retirada pela boca, um método novo que um amigo dele trouxe dos Estados Unidos. Na Ásia, essa operação é muito difundida, por uma questão cultural: as asiáticas que tinham marcas no pescoço, antigamente, eram consideradas adúlteras. Passei pela cirurgia indicada e não fiquei com cicatriz aparente. Como meu corpo é meu instrumento de trabalho de atriz, foi bom”, contou ela.
“O nódulo era único e de um lado só da tireoide. Como era muito pequeno e foi descoberto logo no início, só tirei metade da glândula. Não precisei fazer iodoterapia, nenhum outro tratamento. A cura se deu com a cirurgia. Quando o médico me falou: ‘Você está curada, agora é vida normal’, foi a minha maior alegria. De seis em seis meses, vou ter que fazer exames para ver se a glândula está funcionando direitinho. Mas, por enquanto, tudo ok comigo”, revelou.
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