Quase sete meses depois da morte de Henry Borel Medeiros, de apenas 4 anos, a fase preliminar do julgamento da mãe e do padrasto começou na manhã da última quarta-feira (6).
Eles são suspeitos do crime terrível de homicídio triplamente qualificado e tortura contra Henry – além de fraude processual e coação no curso do processo.
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Começa o julgamento do Caso Henry
Muitas testemunhas serão ouvidas pela juíza Elizabeth Louro Machado ao longo do julgamento que está acontecendo no centro do Rio de Janeiro. O depoimento do delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, na Barra da Tijuca, chamou a atenção de todos e gerou até discussão no tribunal.
Henrique Damasceno foi quem colheu os depoimentos da mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, e do padrasto dele, o ex-vereador do Rio de Janeiro, Dr. Jairinho, dias depois da morte de Henry. Ele afirmou que o casal apresentou um comportamento totalmente atípico naquele dia.
Monique estava completamente à vontade na delegacia, tanto é que tirou até uma selfie lá dentro e pediu pizza para se alimentarem enquanto relatavam o que aconteceu no dia em que o filho dela, Henry, morreu – 8 de março de 2021.
Seguindo a mesma linha da companheira, Dr. Jairinho chegou até a fazer piada durante a ocasião. Outra informação exposta durante a fase preliminar do julgamento foi que, horas antes, Monique se preocupou com a roupa que usaria para ir até a delegacia prestar depoimento.
Ela trocou de roupa, pelo menos, duas vezes antes de sair para depor, de acordo com as fotos resgatadas pelos investigadores no aparelho celular de Monique.
A professora experimentou um macacão preto e tirou foto do look no espelho, para consultar o advogado se ele achava que estava bom. Contudo, acabou se trocando e escolhendo um conjunto social branco para comparecer à 16ª DP, na Barra da Tijuca.
Veja as fotos de Monique com os dois looks:
Além de tudo isso, outro comportamento da mãe de Henry que chama a atenção: um dia depois de enterrar o filho, ela se dirigiu até um salão de beleza em um shopping na Barra da Tijuca, onde foi atendida por três profissionais e gastou R$ 240 pelos serviços.
Ao contar sobre o comportamento atípico dos réus, o delegado Henrique Damasceno acabou incomodando o advogado de defesa de Monique, Thiago Minagé, que discutiu com o promotor Fábio Vieira durante o julgamento.
A discussão foi interrompida por uma ordem da juíza: “Aqui não é CPI. Aqui a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo!“, afirmou a magistrada Elizabeth Machado Louro. Ela seguirá ouvindo testemunhas durante esta quinta-feira (7).
As médicas que atenderam Henry no Pronto Atendimento do Hospital Barra D’Or, a ex-mulher de Jairinho, entre outras pessoas que podem contribuir na decisão que a juíza tomará sobre o destino de Monique Medeiros e Dr. Jairinho, que estão presos desde abril.
Henry Borel Medeiros já chegou ao hospital sem vida, segundo relataram as médicas que o atenderam dia 8 de março.
O corpo do garoto de 4 anos tinha marcas de violência e as investigações levam ao Dr. Jairinho como assassino e Monique, provavelmente sabia das agressões que o parceiro cometia contra o filho.
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