Após diferentes investigações e o esforço das autoridades, uma mulher que está em coma há 23 anos no Hospital da Polícia Militar, no Espírito Santo, pode ser uma criança que, com 1 ano e 9 meses, se perdeu da família e desapareceu em 1976 na cidade de Guarapari.
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“Batizada” no hospital como Clarinha, ela foi atropelada por um ônibus em uma avenida movimentada da capital Vitória no ano 2000.
A mulher foi levada para o antigo Hospital São Lucas, passou por várias cirurgias até ser transferida para o Hospital da Polícia Militar, onde está internada em coma desde então.
Os traumas causados pelo acidente deixaram a paciente em um estado de consciência comprometida com, praticamente, nenhuma reação a estímulos, não sendo capaz de abrir os olhos, pronunciar palavras ou obedecer qualquer tipo de comando.
Segundo testemunhas, a mulher, que nunca foi identificada e passou a ser chamada de Clarinha pelos profissionais da saúde, estava fugindo de um perseguidor quando o ônibus a atropelou.
Clarinha pode ser criança sequestrada
Uma equipe de reportagem da TV Globo fez uma matéria sobre a mulher que está em coma há tantos anos, que foi exibida no ‘Fantástico’.
A partir da divulgação a nível nacional, mais de 100 famílias de meninas desaparecidas entraram em contato com as autoridades policiais do Espírito Santo, cogitando a possibilidade de identificação.
Ao todo, em 22 casos os dados se aproximavam às características de Clarinha. Contudo, após detalhamento da investigação, todos foram considerados incompatíveis.
“Depois de uma triagem mais detalhada, quatro casos foram descartados, devido à incompatibilidade de informações ou pelo fato de as pessoas procuradas já terem sido encontradas. O MPES dividiu as 18 pessoas restantes em dois grupos para a realização dos exames de DNA. No entanto, os resultados mostraram-se incompatíveis para traços familiares”, disse a instituição.
Em 2020, uma equipe de papiloscopistas da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) se envolveu nas investigações para tentar encontrar a identidade de Clarinha e sua família.
Através de uma técnica de comparação facial, eles chegaram a essa criança desaparecida há 45 anos durante férias de uma família mineira em Guarapari.
“O Ministério Público capixaba solicitou a comparação entre os perfis genéticos e, nesse momento, aguarda o resultado dos procedimentos adotados pela Polícia Civil mineira”, informou o MPES.
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