O nome da atriz Klara Castanho, de 21 anos, figurou entre os mais comentados da web no último fim de semana, após a exposição de algo terrível que aconteceu com ela. Klara foi estuprada, engravidou e decidiu entregar a criança para a adoção.
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Entretanto, ela manteve tudo em segredo, até que o colunista Leo Dias, do portal ‘Metrópoles’, e a youtuber Antônia Fontenelle contaram sobre uma atriz mirim que havia engravidado e dado o filho para a adoção – sem citar o nome de Klara Castanho. Mas internautas logo imaginaram que se tratava dela.
Depois de ser destruída na internet por sua atitude, Klara Castanho decidiu se pronunciar. Na noite de sábado (25), ela publicou uma Carta Aberta em seu perfil no Instagram revelando que engravidou após ter sido vítima de um estupro.
Segundo a atriz, foi algum profissional de saúde do hospital onde ela teve o bebê que vazou a informação sigilosa sobre sua vida pessoal para a imprensa, causando ainda mais sofrimento e dor para ela, que queria manter a história violenta que viveu em segredo.
Neste domingo (26), o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) anunciaram que vão apurar a denúncia de Klara Castanho, que diz que uma enfermeira a abordou ameaçado divulgar informações para a imprensa sobre a entrega do bebê (fruto de um estupro) para a adoção.
O Cofen “manifesta profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.
Além disso, o órgão informa também que determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”.
“Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público“, afirma o comunicado do Cofen.
Em nota, o Coren-SP ressalta que compete ao conselho investigar situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem.
E acrescenta que “seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional. Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos“ , além de manifesta sua solidariedade à atriz.
“Tão logo venha a dispor das informações necessárias para a investigação, o Coren-SP reforça que todos os procedimentos para apuração serão devidamente realizados”, finaliza o órgão.
Já o hospital em que Klara Castanho teve a criança – Hospital Brasil, que pertence à Rede D´Or e fica localizado na região metropolitana de São Paulo – informou através de uma nota que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz.
Divulgada neste domingo (26), a nota da instituição diz que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.
Advogado diz que vazamento de prontuário é crime
De acordo com gestores hospitalares e advogados em entrevista à ‘Folha de São Paulo’, profissionais de saúde têm a obrigação legal de proteger o sigilo da paciente.
Segundo o advogado Josenir Teixeira, o vazamento do prontuário do paciente é criminoso. “Expõe as mais íntimas entranhas físicas e psíquicas do ser humano”, disse ele à ‘Folha’.
O médico Walter Cintra Ferreira Júnior, que é professor de administração hospitalar da FGV, também pensa da mesma maneira.
“É uma ação criminosa. Mesmo antes da LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados], isso já estava caracterizado. Precisa averiguar, todo mundo tem direito à ampla defesa, mas que sejam feitas as punições devidas porque isso tudo é um verdadeiro horror“, afirmou em entrevista ao jornal.
O vazamento dos dados sigilosos sobre Klara Castanho representam violação de artigos da Constituição Federal, do Código Civil e do Código de Defesa do Consumidor, além de resoluções dos conselhos profissionais.
A enfermeira que vazou essas informações sigilosas pode ser demitida por justa causa, além de investigada em um inquérito policial, e se tornar ré em ação criminal. Ela também pode ser julgada por descumprir o código de ética da profissão.
O advogado esclarece que revelação de informações sigilosas, e que possam trazer prejuízos ou danos a outrem, é passível de detenção de um ano ou multa.
Na Carta Aberta publicada por Klara Castanho nas redes, ela diz: “Não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e um trauma que sofri“.
E continua: “Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo.”
Klara Castanho conta ter sido abordada por uma enfermeira momentos depois do parto, e a profissional ameaçou divulgar sua história. Logo em seguida, a atriz recebeu mensagens de um colunista. “Minha história se tornar pública não foi um desejo meu“, declarou.
“Fui estuprada. Relembrar esse episódio traz uma sensação de morte, porque algo morreu em mim. Não estava na minha cidade, não estava perto da minha família nem dos meus amigos”, diz Klara Castanho na publicação.
Famosos e anônimos apoiam Klara Castanho na web
Após a divulgação da história e triste relato da atriz, famosos e anônimos se juntaram em uma enorme rede de apoio à Klara Castanho nas redes sociais. Taís Araújo foi uma das pessoas que demonstraram apoio à ela.
“Me achei na obrigação de vir te acolher publicamente, já que a violência que sofreu e a sua dor tornaram-se públicas sem que fosse um desejo seu, sem que fosse garantido o seu direito à privacidade. Te conheço desde de criança, conheço sua mãe, sua família e tenho muito respeito e amor por vocês. Se cuide, se proteja e se preserve. Todo meu amor e respeito“, disse a atriz, que recebeu uma resposta de Klara: “Eu amo você e não é dessa vida”.
Bruno Mazzeo também se manifestou dizendo que apesar de ser homem, não tem dúvidas de que o estupro traz uma dor dilacerante capaz de deixar marcas profundas. “Obrigada por esse cuidado tão grande”, disse Klara.
“Não posso imaginar a dor que está sentindo nesse momento, Klara Castanho. Só por favor tente não se culpar por nada, NADA. Tô aqui preocupada com o seu psicológico. Você não está sozinha, me solidarizo com o que precisar. Nem que seja um apoio e palavras de acolhimento“, disse a empresária Boca Rosa no Twitter.
“Meu amor, carinho e apoio, sempre! Contigo”, disse Larissa Manoela. “Lindeza, todo meu amor por vc!”, comentou Deborah Secco. “Sinta-se amada, abraçada e amparada! Mta força”, disse Gabriela Pugliesi.
“Você é incrivelmente FORTE! Estamos com você“, declarou uma fã. “Você é maravilhosa demais, uma princesa do Senhor. Siga forte, Deus curará toda ferida do seu coração”, disse outra internauta.
Confira a Carta Aberta publicada por Klara Castanho no Instagram:
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