Na tarde de terça-feira (9), a cidade de Guayaquil, no Equador, foi palco de um episódio aterrorizante. Criminosos armados e mascarados invadiram os estúdios da TC Televisión, uma emissora estatal, e fizeram reféns durante uma transmissão ao vivo.
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Essa invasão audaciosa acontece em um momento em que o Equador enfrenta uma onda crescente de violência após a fuga do líder de uma facção criminosa da cadeia.
A invasão, captada pelas câmeras do programa em exibição, mostrou aos telespectadores que os invasores fizeram funcionários de reféns.
A mídia local, incluindo o ‘El Universo’, relatou que sons de explosões e ameaças com explosivos ecoaram pelo estúdio. Há relatos de que explosivos foram colocados na recepção do canal.
Em resposta a esse acontecimento brutal e chocante, o presidente do Equador declarou um estado de emergência no país. Esse decreto inclui um toque de recolher, sob o qual as Forças Armadas estão autorizadas a auxiliar a polícia em suas ações.
O objetivo é restaurar a ordem e garantir a segurança pública em meio a esse clima de instabilidade.
Segundo a Polícia Nacional do Equador, os agentes foram enviados imediatamente para o local do incidente. As autoridades confirmaram que um dispositivo explosivo foi posicionado na entrada da emissora e há suspeitas de que mais de 10 criminosos participaram do ataque.
O programa ‘El Noticiero‘, que estava sendo transmitido no momento, teve sua rotina dramaticamente alterada pelo evento.
Este ataque chocante ocorre em meio a uma onda de violência no país, agravada pela recente fuga de um chefe de facção criminosa da prisão.
As autoridades estão em alerta máximo, e a população de Guayaquil e do Equador aguarda ansiosamente por mais informações e pela restauração da segurança nas cidades.
Assista ao vídeo do momento exato em que os criminosos invadem o estúdio de TV:
Equador em alerta máximo
O cenário no Equador se intensificou dramaticamente com o anúncio feito pelo presidente Daniel Noboa na última segunda-feira (8), declarando estado de emergência por 60 dias em todo o país.
Esta decisão radical, incluindo a imposição de toque de recolher (previsto das 23h às 5h), e outras restrições fazem parte do esforço para restaurar a ordem.
e o aumento da presença militar tanto nas ruas quanto nas prisões, vem como uma resposta direta aos recentes tumultos e violências que assolam o sistema penitenciário do país.
A agência SNAI, responsável pelo sistema penitenciário, reportou os mesmos dados sobre incidentes graves em seis prisões equatorianas, destacando a captura de agentes penitenciários por detentos, um ato que sublinha a gravidade da situação.
Este caos penitenciário ganhou um novo patamar com a fuga de José Adolfo Macías, mais conhecido como “Fito“, figura notória no cenário criminoso equatoriano e líder do infame grupo Los Choneros.
“Fito”, que estava cumprindo uma sentença de 34 anos de prisão, conseguiu fugir da cadeia, desencadeando uma onda de violência e instabilidade.
Em uma declaração impactante em suas redes sociais, Noboa afirmou: “Acabo de controlar um decreto de estado de emergência para que as Forças Armadas tenham todo o respaldo político e legal em suas ações“.
E continuou, com um tom de determinação: “Acabou o tempo em que os condenados por tráfico de drogas, assassinatos por encomenda e crime organizado ditaram ao governo de ocasião o que fazer. Não vamos negociar com terroristas“.
Além disso, Noboa determinou a neutralização de 22 grupos criminosos organizados, que agora são categorizados como organizações terroristas. Esta decisão é um reflexo do reconhecimento de um conflito armado interno vivo na região.
Para fazer face a esta crise, a Polícia Nacional do Equador anunciou o envio de agentes especiais para conter a situação e restabelecer a segurança pública.
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