Um escândalo protagonizado por dois dentistas milionários tem chamado atenção não apenas na França, mas em todo o mundo.
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O fato é que Lionel Guedj, 43 anos, e seu pai Jean-Claude Guedj, 71 anos, foram presos após serem acusados de mutilar cerca de 400 pacientes em procedimentos odontológicos.
Os dois dentistas atuavam em Marselha, uma cidade francesa de 850 mil habitantes conhecida pelas suas belas paisagens e rica cultura e agora se tornou palco de um escândalo odontológico sem precedentes.
Segundo informações da imprensa local, a dupla operou principalmente nos bairros populares da cidade e amealhou um patrimônio estimado em R$ 69 milhões.
Segundo autoridades locais, os Guedjs eram vistos como verdadeiros “mestres da odontologia“, sendo Lionel considerado o dentista mais bem pago da França.
No entanto, uma investigação mais aprofundada revelou práticas questionáveis e até perigosas, incluindo mutilações em centenas de pacientes que procuraram os seus serviços.
As autoridades iniciaram uma investigação após receberem inúmeras reclamações de pacientes insatisfeitos e prejudicados.
Os procedimentos de coleta de provas incluíram entrevistas com vítimas, revisão de registros médicos e análise financeira do impressionante patrimônio acumulado pela família Guedj.
Dentistas eram “máquina de fazer dinheiro”
Detido desde 8 de setembro do ano passado, Lionel enfrenta ações judiciais de ter extraído desnecessariamente aproximadamente 3,9 mil dentes saudáveis em centenas de pacientes, com o único objetivo de colocar próteses dentárias altamente rentáveis.
“Uma máquina de dinheiro“, foi como um dos investigadores descreveu a operação criminosa dos Guedjs.
Eles ofereceram tratamentos a preços exorbitantes, especialmente em áreas onde as pessoas tinham menos acesso a cuidados de qualidade. As acusações incluem desde procedimentos mal executados até cobranças abusivas.
Em um período de cinco anos, ele ascendeu ao posto de dentista com a maior remuneração na França: tinha uma Ferrari, ganhava mensalmente entre 65 mil e 80 mil euros (R$ 348 mil a R$ 428 mil por mês) e juntou um patrimônio de 13 milhões de euros (aproximadamente R$ 69 milhões).
“O ser humano foi relegado a um simples instrumento a serviço de sua fraude“, acusou o procurador, qualificando o réu como um “orador de feira”, que com sua eloquência e charme conseguiu conquistar a confiança de muitos pacientes da região.
O caso agora será levado ao tribunal, onde Lionel e Jean-Claude enfrentarão uma série de acusações que podem resultar em penas de prisão mais longas, chegando a 10 anos de reclusão, além da possível revogação de suas licenças odontológicas.
Para os pacientes afetados, as cicatrizes vão além do físico, afetando também a confiança nas instituições médicas/odontológicas.
Muitos agora buscam indenizações judiciais para as lesões sofridas, enquanto outros se questionam como um esquema desse porte poderia operar por tanto tempo sem ser detectado.
As ramificações desse caso são extensas e, com as investigações em andamento, novas informações ainda estão surgindo. O que é certo até o momento é que o impacto desse escândalo na comunidade odontológica e na sociedade francesa será assunto por um longo tempo.
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