Vladimir Brichta já está a todo vapor na divulgação de seu mais recente filme, ‘Bingo: O Rei das Manhãs’, que estreia nesta quinta-feira (24). O ator esteve no ‘Conversa com Bial’ na última quarta-feira (23) e contou um pouco de como foi sua preparação para o longa. Além disso, abriu o jogo sobre ativismo nas redes sociais.
“Eu não tenho redes sociais, então tem gente que diz que eu nem existo mais”, disse ele, que revelou o motivo por não ter páginas na web. “Eu acho que vai me aprisionar, que vai me tomar um tempo precioso. Lamento, eventualmente, não poder divulgar determinados trabalhos, opinar politicamente sobre determinadas situações”, declarou.
Brichta ainda afirmou que, apesar da sua escolha, não obriga a seus filhos adotarem a mesma postura que ele.
Já sobre o filme, apesar de inspirado em Arlindo Barreto (o Bozo dos anos 80), ‘Bingo: O Rei das Manhãs’ não é uma cópia fiel da história de sua vida. O longa, dirigido por Daniel Rezende, retrata o outro lado de Arlindo, que no filme ganha o nome de Augusto Mendes.
O filme conta o passado do intérprete como ator de filmes pornográficos, seu relacionamento com Gretchen – única personagem que, interpretada por Emanuelle Araújo, manteve o real nome – e o momento em que se afundou nas drogas.
Ao jornal ‘Extra’, Vladimir contou como foi o processo de escolha do ator viveria o palhaço nas telonas, que, inicialmente, era papel de Wagner Moura. “Wagner saiu comigo e com Lazinho [Lázaro Ramos] e contou: ‘Olha, tem um filme aí que eu não vou poder fazer, mas um de vocês dois tem que pegar. É um dos melhores roteiros que já li’. Passou um tempo e [o diretor] Daniel Rezende me perguntou o que eu achava do papel. Eu disse: ‘Eu quero, eu posso, eu sei fazer’. Estava esperando por essa oportunidade há muito tempo”, disse.
Ele complementa: “Vivi coisas especiais no teatro e na TV, mas no cinema, sem dúvida, é o papel da minha vida. Pela complexidade, pelo saudosismo, pela popularidade. A repercussão é enorme, mesmo antes de estrear”.
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