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Dupla que martelou prego em cabeça de cão é condenada a 4 meses de prisão

Caso aconteceu em Kirkleatham Wood, Redcar, no Reino Unido

Os britânicos Michael Heathcock, de 59 anos, e Richard Finch, de 60 anos, responsáveis por martelarem um prego na cabeça de um cão, foram condenados a apenas quatro meses de prisão. O crime havia chocado o Reino Unido, mas a punição pareceu branda demais.

A dupla levou o próprio animal de estimação para a floresta Kirkleatham Wood, em Redcar, na Inglaterra, com um martelo e um prego. Depois de pelo menos seis tentativas de martelar o utensílio na cabeça do cão, o animal atingido foi, então, colocado debaixo de um montinho de terra.

Mais tarde, um casal que caminhava pelo local ouviu barulhos e grunhidos vindo do chão. Ao encontrarem o cão, correram para o veterinário, mas o animal, batizado de Scamp, não aguentou e morreu por causa de suas lesões graves.

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Os gritos de “justiça” se fizeram presente antes das sentenças de prisão da galeria pública no Teesside Magistrates’ Court. Dezenas de manifestantes com seus cães se reuniram fora do complexo do tribunal.

O promotor John Ellwood, descreveu o caso como “extremamente angustiante” e disse que o veterinário que tratou de Scamp o descreveu como o pior caso de crueldade animal que ele havia visto em 30 anos.

Heathcock alegou que não teria recursos para o animal de estimação, já adoentado, porque acreditou que custaria £ 300 (pouco mais de R$ 1,1 mil) para cuidar dele. Assim, decidiram matá-lo eles mesmos, segundo o tribunal.

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Os dois condenados pelo crime

Foram condenados, cada um, a quatro meses de detenção. Heathcock e Finch já tinham se declarado culpados. Em defesa, foi dito que Heathcock amava /o cão e “depois de 16 anos de ter Scamp e cuidar do cão, esta não era sua intenção”. Ele acrescentou: “ele não se propôs a causar sofrimento desnecessário.”

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Depois do caso, a deputada Anna Turley, que está fazendo campanha para aumentar a sentença máxima de seis meses de prisão por crueldade com animais, disse: “Estou satisfeita por terem recebido uma sentença de prisão pelo que fizeram, mas a punição ainda não é suficiente para o crime, para a gravidade do crime”. Ela quer que a pena seja expandida para cinco anos.

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