A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal deflagraram, nesta quinta-feira (26), a Operação Eficiência, que cumpre nove mandados de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 22 buscas e apreensão no Rio de Janeiro.
A acusação é de lavagem de dinheiro, no valor de cerca de US$ 100 milhões (R$ 317 milhões), após desvio de obras públicas no Rio de Janeiro. Também são investigados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de organização criminosa.
O empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, é um dos alvos do mandado de prisão, mas ainda não foi localizado. Ele é acusado de pagar propina para obter benefícios junto ao governo do Rio, como licenças ambientais.
Além de Eike, estão na lista de pedido de prisão preventiva o vice-presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho. A ação é um desdobramento da Operação Calicute, que prendeu no ano passado o ex-governador Sérgio Cabral.
Eike Batista foragido
Segundo informações divulgadas na imprensa, Eike Batista está foragido. Ele teria viajado, na última terça-feira (24), para os Estados Unidos.
Isso reforça a hipótese de vazamento da operação desta quinta-feira (26). O advogado de Eike Batista disse, à imprensa, que ele pretende se entregar assim que voltar ao Brasil.
O jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, divulgou que Eike Batista está sendo caçado pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Ele teria entrado na “difusão vermelha” do órgãoo, que significa uma espécie de alerta expedido pelas autoridades para que o procurado seja extraditado, onde quer que esteja.
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