A instituição de ensino Little Heroes Group, localizada em Massachusetts, Estados Unidos, está sendo processada após raspar o cabelo de uma menina sem a permissão dos pais. De acordo com Denise Robinson, mãe de Tru Robinson, de 7 anos, a escola simplesmente levou a criança em um cabeleireiro sem entrar em contato com nenhum responsável.
A situação foi exposta pela mulher nas redes sociais e gerou revolta. Ao jornal NECN, a mãe afirmou que a filha foi violada: “Eu não vou deixar de me sentir chateada, porque acredito que minha filha foi violada”.
Após a divulgação do caso, a escola se manifestou através de um comunicado. “O programa emprega uma equipe diversificada que está atenta às necessidades de todas as crianças. As decisões relativas à higiene são baseadas em diversos fatores, incluindo a higiene”.
Entretanto, Denise negou ao jornal que não havia razões para que a escola alegasse questões de higiene para o ocorrido. “Ela não tinha piolhos! Os cabelos dela tinham dois rabos de cavalo no sábado, estavam presos, não havia nada de errado.”
Em entrevista ao canal de TV CBS, Richard Kendell, o advogado da família, afirmou que o voluntário do salão que fez o corte de cabelo também adotou um discurso desprezível. “O voluntário informou a esta criança birracial de 7 anos, que raspando sua cabeça, seus cabelos cresceriam lisos”, disse à CBS. “Eu acho isso terrível”. “Com certeza é uma questão racial e, com a cabeça raspada, eles estavam de alguma forma dizendo que o cabelo liso é melhor do que o cabelo pavoroso crespo”.
Com toda a repercussão negativa, Little Heroes alegou que uma investigação está atualmente em andamento para “determinar o que ocorreu e, se necessário, tomar medidas apropriadas a respeito”.
Deixe seu comentário