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Donos de escola particular acusada de torturar alunos se entregam à polícia

Polícia deu início às investigações após professora gravar vídeo mostrando criança amarrada a poste

Fotos: Reprodução/Twitter

Os donos de uma escola privada, sob suspeita de maltratar e torturar alunos, se renderam à polícia civil em São Paulo nesta terça-feira (27).

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Andrea Carvalho Alves Moreira e Eduardo Mori Kawano, proprietários da Escola Pequiá, se entregaram após uma ordem de prisão temporária ter sido emitida na segunda-feira (26).

Com a acusação já na mesa, o casal foi considerado fugitivo, mas após negociações, acabaram por se render.

A investigação sobre os maus-tratos sofridos pelos alunos foi liderada pelo delegado Fábio Daré, que revelou a existência de numerosas evidências indicando que os alunos eram submetidos a uma variedade de situações humilhantes.

Inicialmente, o caso foi categorizado como maus-tratos, mas devido à severidade dos relatos e indícios, Daré optou por incluir também a acusação de tortura.

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O delegado Daré comentou em entrevista à imprensa:

“A princípio, a investigação foi aberta por maus-tratos e por submeter a criança a situação vexatória. Mas pelos relatos, pela gravidade dos relatos, eu incluí a tortura. As filmagens são tristes, revoltantes e isso causou muita revolta na gente, nas mães, nos pais”.

Os relatos de abusos vieram à tona depois que uma professora, corajosamente, escondeu um celular e conseguiu filmar um menino sendo amarrado a um poste com as mangas da blusa. Após a gravação, a educadora foi à delegacia e registrou o Boletim de Ocorrência.

Veja abaixo:

Aluno amarrado - Escola Pequiá
Foto: Reprodução/Twitter

Segundo a professora, humilhações e castigos eram frequentes na escola, aplicados pelos donos da instituição como punição quando os alunos se comportavam mal.

Uma ex-professora da escola, que preferiu manter o anonimato, reforçou essas alegações durante uma entrevista ao programa ‘Bora Brasil’, da Band.

Ela disse que testemunhou uma série de abusos praticados pelos proprietários, como deixar os alunos com fome, trancá-los no banheiro e até mesmo agredi-los.

“Chega nem a ser ruim, são perversos mesmo. Eles gostavam, eles tinham o prazer de judiar das crianças“, contou a professora em entrevista.

Em meio à repercussão do caso, os advogados de Andrea e Eduardo declararam ao portal ‘G1’ que ainda não tiveram acesso ao inquérito e afirmaram que o casal nega categoricamente as acusações e se considera completamente inocente.

A defesa do casal ainda não emitiu um novo pronunciamento após a prisão. Andrea e Eduardo estão agendados para comparecer a uma audiência de custódia nesta quarta-feira (28).

A Secretaria Estadual da Educação, por sua vez, anunciou que iniciou um processo administrativo em resposta às alegações alarmantes.

Veja o vídeo de crianças chorando e o momento em que a professora dá um chute no menino agachado no chão:

Criança traumatizada com escola

A mãe do garoto que foi gravado amarrado a um poste pela blusa em sua escola revelou que o filho teve que começar a fazer terapia após o incidente traumático.

O vídeo, que causou indignação, foi registrado em setembro do ano passado, quando o menino tinha apenas 6 anos.

Em uma conversa com o site ‘Uol’, a mãe, que pediu para manter sua identidade anônima para proteger o filho, compartilhou que não havia suspeitado que o filho estivesse sofrendo castigos na escola, embora tivesse notado uma mudança abrupta no comportamento dele.

Atualmente, o menino está matriculado em outra escola. Ela relatou:

“Ele se tornou agressivo com seus colegas e começou a desrespeitar os professores, como se estivesse antecipando algum tipo de punição. Eu paguei a mensalidade de uma escola para que meu filho fosse torturado. Ele passou por algo que ficará marcado para sempre na vida dele”, disse ela. O pesar em sua voz era evidente.

De acordo com a mãe, foi difícil reconhecer o filho nas imagens iniciais, pois seu rosto estava desfocado. Quando teve a oportunidade de ver o vídeo sem a alteração, ficou revoltada.Senti dor, porque não estava lá para protegê-lo, confessou ela.

Escola Pequiá
Foto: Reprodução
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Vídeo mostra crianças presas com ‘camisa de força’ no banheiro de escola

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