A empresa OceanGate confirmou a morte de cinco pessoas que estavam a bordo de um submarino em uma expedição para ver os destroços do Titanic.
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A embarcação desapareceu no último domingo (18) e foi encontrada nesta quinta-feira (22). Cada um dos tripulantes desembolsou cerca de US$ 250 mil, equivalente a R$ 1,19 milhão, para participar dessa aventura trágica – e todos acabaram morrendo.
Diante do desaparecimento do submarino, uma nova informação foi divulgada e deixou muita gente com uma pulga atrás da orelha.
David Lochridge, um especialista em segurança que trabalhava para a OceanGate, acabou sendo demitido após apontar erros significativos no ‘Titan’, o submersivo da empresa. Isso aconteceu lá em 2018, e agora, em 2023, o submarino desapareceu no oceano.
Lochridge, que se mudou da Escócia para os Estados Unidos especificamente para trabalhar para a OceanGate, descobriu falhas no casco de fibra de carbono do submarino. Ele fez um estudo aprofundado e alertou que esses problemas só seriam notados se o veículo subaquático fosse submetido a testes mais rigorosos. Não satisfeito, o especialista sugeriu que um órgão externo certificasse o material.
E sabe o que aconteceu depois desses alertas de segurança? Ele foi demitido!
Não só isso, mas ele também foi processado por vazamento de informações confidenciais. O caso acabou em um acordo e Lochridge não tem dado entrevistas desde então.
Segundo a ‘BBC’, David Lochridge alertou verbalmente seus superiores sobre as falhas, mas como nada foi feito, decidiu apresentar um relatório formal. Esse relatório pode ser útil agora para ajudar as autoridades a resolver o caso de desaparecimento de submarino.
Em seu relatório, Lochridge indicou que a janela frontal do submersivo poderia suportar apenas uma profundidade de 1,3 mil metros.
Mas isso é bem menos do que a profundidade onde estão os destroços do Titanic, que ficam a 3,8 mil metros abaixo da superfície do mar.
E não foi só Lochridge que levantou preocupações sobre o ‘Titan’. Especialistas da Marine Technology Society também enviaram uma carta para Stockton Rush, CEO da OceanGate, expressando “preocupação unânime” e pedindo uma revisão do submarino.
Em entrevista à ‘BBC’, Rush revelou que decidiu oferecer viagens antes restritas a submarinos do governo, cobrando cerca de US$ 250 mil por viagem, o equivalente a quase R$ 1,9 milhão. Agora fica a pergunta: Será que a segurança foi sacrificada em nome do lucro?
Quem foram as vítimas do submarino?
Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood
Em primeiro lugar, Shahzada Dawood, um empresário paquistanês, e ocupava a posição de vice-presidente em um dos maiores conglomerados do Paquistão, a Engro Corporation.
A empresa possui uma vasta gama de investimentos, como fabricação de veículos, energia, fertilizantes e tecnologias digitais. Shahzada residia no Reino Unido junto com sua esposa e dois filhos. Um desses filhos, Suleman Dawood, infelizmente também estava a bordo do submarino e morreu no acidente.
Hamish Harding
Outra vítima desta aventura no submarino da OceanGate foi Hamish Harding. Bilionário britânico, ele é fundador e presidente da Action Aviation, uma companhia especializada em serviços aeroespaciais e de aviação.
Além disso, ele também era conhecido por suas aventuras como explorador. Hamish Harding voou para o espaço suborbital com a Blue Origin, de Jeff Bezos, em 2022.
Paul-Henry Nargeolet
Paul-Henry Nargeolet também estava entre as vítimas, conforme confirmado pelo ‘The Guardian’ e pela ‘BBC’. Nargeolet era ex-comandante da Marinha Francesa e é conhecido como um dos maiores especialistas no naufrágio do Titanic.
Ele atuava como diretor de pesquisa subaquática em uma empresa que possui os direitos sobre os destroços do famoso navio.
Stockton Rush
Por último, Stockton Rush, o diretor-executivo da OceanGate, a empresa responsável pela viagem fatídica.
Co-fundador da empresa, ele esteve envolvido no desenvolvimento das embarcações submersíveis da companhia, incluindo o Titan, o submarino que acabou desaparecendo.
Como editor-executivo, ele era a principal autoridade da empresa para as operações, direção estratégica e parcerias.
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