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Estudante de Medicina é torturada e morta na fronteira com o Paraguai

Corpo da brasileira Erika de Lima Corte, de 29 anos, foi encontrado com perfurações profundas e pelo menos 15 cortes pequenos no corpo

Foto: reprodução / Facebook

A estudante de Medicina brasileira Erika de Lima Corte, de 29 anos, foi assassinada com golpes de faca, nesta segunda-feira (20), em Pedro Juan Caballero, na fronteira do Brasil com o Paraguai. A polícia paraguaia afirma que a jovem, que cursava Medicina no país vizinho, foi torturada e violentada pelo agressor.

Erika era filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia (MT), Raniel Corte, que administrou a cidade por dois mandatos. Amigos dele disseram que Corte viajou até o Paraguai para providenciar o traslado da filha.

O corpo da estudante foi encontrado na casa que a jovem dividia com outra estudante brasileira, Milena Cristina de Matos Oliveira, de 20 anos, no bairro Mariscal Estigarribia. Milena saíra para trabalhar e Erika ficou sozinha em casa. A amiga encontrou o corpo quando retornou do trabalho e avisou a polícia.

A vítima tinha duas perfurações profundas e ao menos 15 cortes pequenos no corpo, que a polícia considerou sinais de tortura. A jovem vestia camiseta e calça, mas uma roupa íntima encontrada ao lado do corpo e outros indícios levaram a polícia paraguaia a suspeitar de violência sexual.

O rosto estava coberto com um pano. Manchas de sangue no piso indicam que o corpo foi arrastado pelos cômodos da casa. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda não ficou pronto. A polícia investiga dois suspeitos – um estudante brasileiro, que teria namorado Erika e não se conformava com a separação, e um eletricista paraguaio que realizou um serviço na casa das estudantes. O celular dela e a faca usada no crime foram levados pelo assassino.

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O corpo da estudante de Medicina seguiu à tarde para Pontal do Araguaia, onde seria velado. Pedro Juan Caballero faz divisa com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. A cidade paraguaia tem sete faculdades de Medicina e é procurada por estudantes brasileiros por causa do custo menor dos cursos.

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