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Faculdade expulsa alunos de Medicina que praticaram atos obscenos

O Ministro da Educação repudiou o incidente e cobrou medidas punitivas da instituição

A Universidade Santo Amaro (Unisa) tomou medidas drásticas após a identificação de alunos do curso de Medicina envolvidos em um incidente chocante durante uma partida de vôlei feminino da CaloMed, uma competição esportiva universitária realizada em abril deste ano.

Nas imagens que recentemente começaram a circular, cerca de 20 estudantes foram flagrados realizando uma “masturbação coletiva”.

A medida foi anunciada pelo próprio estabelecimento de ensino no fim da noite desta segunda-feira (18).

A Unisa enfatizou que a punição ocorreu mesmo que os incidentes tenham ocorrido fora de suas dependências e não estivessem sob sua responsabilidade durante as competições.

Segundo a instituição: “Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18/09), com a expulsão dos alunos identificados até o momento”.

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Embora não tenha especificado o número exato de alunos expulsos, a Unisa deixou claro que não tolera esse tipo de comportamento.

Nas imagens que circularam, além da masturbação coletiva, os estudantes aparecem correndo na quadra com as calças abaixadas, simulando uma “Volta Olímpica” enquanto tocavam suas partes íntimas.

Outro vídeo mostra os estudantes na plateia assistindo ao jogo feminino e simulando a masturbação.

A universidade também informou que levou o caso para as autoridades e se compromete a colaborar com as investigações e as medidas cabíveis.

Alunos de Medicina serão investigados

A Polícia Civil de São Paulo já abriu uma investigação para identificar os suspeitos de praticarem esses atos obscenos durante os jogos universitários realizados em São Carlos (SP), entre os dias 28 de abril e 1º de maio.

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As autoridades só tiveram conhecimento do incidente após as cenas serem divulgadas pela imprensa e nas redes sociais.

Até o momento, a polícia apurou que os estudantes do time de futsal masculino de uma universidade invadiram a quadra e “passaram a desfilar nus logo após o time para o qual torciam vencer uma partida de vôlei feminino contra outra instituição”.

Atos como esses são considerados crimes de importunação sexual e, se condenados, esses homens podem ser punidos com até 5 anos de prisão.

A importunação sexual é a prática de ato libidinoso, ou seja, tem o objetivo de satisfação sexual na presença de alguém, sem sua autorização. Por exemplo: passar a mão, apalpar, tocar, ficar nu ou seminu, masturbar-se ou ejacular em público, sem consentimento, enquadram-se nesse cenário.

A lei que tornou crime a importunação sexual está completando cinco anos em setembro deste ano. Desde que foi criada, os registros só crescem. Em 2022, foram 27.530 casos, um aumento de 37% comparando com o ano anterior, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Beijo forçado, encostar órgão sexual no corpo de alguém, pegar a mão de alguém e colocar em seu órgão sexual sem anuência prévia também caracterizam importunação sexual.

Ministro da Educação repudia

O Ministro da Educação, Camilo Santana, também se pronunciou sobre o incidente, repudiando veementemente o comportamento dos estudantes.

Em nota, o MEC afirmou ter notificado a instituição de ensino sobre a ocorrência e declarou: “É inadmissível que futuros médicos ajam com tamanho desrespeito às mulheres e à civilidade”.

A Unisa, com mais de 55 anos de história, reforçou seu repúdio a esse tipo de comportamento que contraria seus valores e história.

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