Se você já teve problemas com um vizinho, provavelmente pode entender o que Denize Kaluf está passando.
Aos 59 anos, a mulher que trabalha como coordenadora de eventos vem enfrentando uma situação terrível: injúrias, assédio e ameaças dentro de seu próprio lar, localizado na Vila Gumercindo, Zona Sul de São Paulo.
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O responsável? Um vizinho que mora no prédio em frente ao dela. Denize, cansada e assustada, resolveu pedir ajuda de uma maneira bastante inusitada.
Em conversa com o portal ‘G1’, Denize revelou que o pesadelo com o vizinho começou em 2021, quando ela começou a ser alvo de diversos insultos.
No início, ela não tinha certeza de que era a destinatária das ofensas, mas em dezembro do mesmo ano, percebeu que as injúrias tinham uma conexão com suas atividades diárias no apartamento.
“No início eu ouvia as ofensas, mas não tinha certeza que era comigo. Em dezembro de 2021, comecei a notar que as ofensas tinham um alinhamento com as coisas que eu fazia no meu apartamento. Em abril de 2022, quando estava na cozinha com as janelas abertas, ouvi: ‘sai do celular vagabunda, vai buscar o que fazer’. Tudo que estava acontecendo no meu apartamento era motivo para injúrias o tempo todo”, relatou Denize.
Diante de tal situação, Denize buscou ajuda das autoridades no ano passado. Ela foi a uma delegacia e recebeu orientação sobre o que deveria fazer em casos de assédio como o que estava sofrendo.
Apesar de ter montado um dossiê e feito uma reclamação para a administradora do prédio, foi informada de que nada poderia ser feito sobre o caso.
Ela não foi capaz de formalizar a denúncia contra o vizinho a tempo, mas descobriu que não era a única a ser vítima dos insultos. Outros moradores e comerciantes da área também relataram sofrer com as ofensas do homem.
Fotos: Reprodução/Redes Sociais
O último recurso contra o vizinho
“Nesse ano as ofensas ficaram mais frequentes, ele me chama de vadia, lixo, vagabunda, fofoqueira o tempo inteiro. Eu cheguei no meu limite e fiz uma reclamação para o síndico do prédio pedindo socorro e ele me disse que eu precisava formalizar por e-mail, algo que já tinha feito centenas de vezes. No dia 2 de junho aconteceu de novo, eu saí na sacada e comecei a gritar com ele. Nessa semana, eu já estava sem dormir, com o emocional abalado e resolvi fazer a faixa para chamar a atenção do edifício“.
Em casos como este, Marcio Rachkorsky, advogado especialista em condomínios disse em entrevista que acredita que o síndico do prédio tem a responsabilidade de formalizar uma denúncia à polícia.
Ele afirma que, além da vítima fazer um boletim de ocorrência e contratar um advogado, o síndico deve tomar providências administrativas, não apenas em favor da vítima, mas também como cidadão. O silêncio em situações como essa, segundo o especialista, é a pior atitude possível.
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