Um falso personal trainer de 28 anos foi preso nesta quarta-feira (15) em Macapá, capital do Amapá, após infectar ao menos 4 mulheres com HIV – de propósito.
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O homem, que não teve a identidade revelada, fingia ser personal em uma academia da cidade, onde atraía mulheres e tentava se relacionar com elas sem proteção, a fim de contaminá-las com o vírus.
As investigações tiveram início em janeiro e, agora, o falso personal está preso preventivamente após ter sido indiciado pelo crime de lesão corporal gravíssima.
A delegada Marina Guimarães, da Delegacia de Crimes contra a Mulher, afirmou que o suspeito teria praticado sexo sem proteção com uma amiga “mesmo ciente de que seria HIV positivo“.
“A vítima informou que conheceu o acusado em uma festa e se tornaram amigos. Em maio do ano passado, eles tiveram relação sexual. No mês de setembro, a vítima foi fazer exame de rotina e descobriu estar infectada“, contou a delegada.
“Tentamos contato com o suspeito e, inicialmente, ele ouviu a psicóloga e disse que faria exame. Depois, não respondeu mais. Na tentativa de intimá-lo pessoalmente, fomos informados que ele estaria morando em outro estado“, informou a delegada ao portal ‘Uol’.
Vítima do falso personal
Uma das quatro vítimas do falso personal foi contaminada por ele quando tinha apenas 16 anos de idade.
Outras duas mulheres procuraram a polícia após a denúncia da primeira ter se tornado pública. Uma dessas, inclusive, estava morando com ele há seis meses. Cada caso será investigado em inquéritos diferentes.
“Isso para mim era uma aflição muito grande sabendo que ele estava por aí livre e podendo contaminar outras pessoas. Eu realmente estava muito aflita pensando no meu caso”, disse uma das vítimas sobre o caso em entrevista.
A polícia alerta outras mulheres da cidade e da região que, se desconfiarem de algo, façam o exame e procurem a delegacia.
Existe um trecho da Lei a respeito de lesão corporal que diz que “expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado“ pode levar a detenção de três meses a um ano ou multa.
Quando há intenção de transmitir a doença, entretanto, a pena de reclusão pode variar de um a quatros anos, além de multa.
Diante da notícia que se espalhou rapidamente em todo o Brasil, um representante do Conselho Regional de Educação Física procurou a delegacia e informou que o investigado “não tem registro profissional junto ao órgão de regulamentação”.
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