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Família de empresário será indiciada por assassinato do jogador Daniel

Delegado diz que há ‘discrepância entre o que Edison e a família falaram sobre a morte’ do atleta Daniel

O casal Edison e Cristiana Brittes, além da filha, Allana, serão indiciados por homicídio qualificado e coação de testemunhas pela morte do jogador Daniel, assassinado há mais de uma semana, na casa do casal em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Além deles, outras três pessoas, que ainda serão ouvidas, também podem ser indiciadas pela morte do ex–jogador do São Paulo. O empresário, que seria ouvido pela manhã, deverá prestar depoimento somente nesta quarta-feira.

O delegado de São José dos Pinhais, Amadeu Trevisan, disse também existir “discrepância entre o que Edison e a família falaram sobre a morte do jogador”. “Allana disse que ela colocou pijama na mãe, o Edison disse que foi ele. A filha disse que ao voltar da festa encontrou a mãe dançando sobre a mesa”, comentou. Em seu depoimento, feito na última segunda-feira, Cristiana disse que dormia e acordou “com Daniel apenas de cueca”.

Já o empresário, que concedeu entrevista à filiada da Rede Globo, disse que foi levado ao crime pela emoção do momento, mas o delegado quer saber mais detalhes. “Ele teve tempo para se deslocar”, disse referindo-se ao fato de o empresário levar Daniel para um local deserto e abandonar o corpo, já com marcas de torturas e com o pênis decepado. “Ele já confessou, mas ainda não na polícia”, explicou.

Sobre a coação, a família chegou a procurar Lucas, o Mineiro, um amigo, em um shopping para que, sob ameaça, contassem a mesma história. O inquérito deve estar pronto até o final do mês.

Emprestado pelo São Paulo ao São Bento, meia Daniel é assassinado em Curitiba

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