Um menino de 6 anos morreu no dia 31 de agosto em Campos dos Goytacazes, a 230 km da capital do Rio de Janeiro, e só agora a causa da morte foi revelada: febre maculosa.
A descoberta deixou a prefeitura da cidade em alerta sobre possíveis focos da doença, que é grave e pode ser fatal.
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A Secretaria Municipal de Saúde de Campos dos Goytacazes confirmou que o garoto foi mesmo infectado e morreu de febre maculosa, após investigação em conjunto com o Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz.
Febre maculosa
A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado com a bactéria do gênero Rickettsia. A vítima da doença morava na comunidade Cafuringa, no distrito de Travessão.
Agentes da Prefeitura e do Centro de Controle de Zoonoses foram até o local para pesquisar a origem da bactéria Rickettsia, que transmite a febre maculosa, também conhecida como “febre do carrapato”.
Infelizmente, de acordo com a Prefeitura, os agentes encontraram muitos carrapatos na casa onde o menino morava, assim como entulhos em volta da residência e a presença de capivaras, animal que é um hospedeiro comum da bactéria.
Além da capivara, outros animais também podem ser hospedeiros, como cavalos, gambás e cães que circulam em região infestada e transportam o carrapato-estrela infectado.
“A confirmação da morte da criança por febre maculosa ocorreu no último final de semana. A suspeita é de que seja um caso autóctone (transmitido por hospedeiros que vivem na região), mas há possibilidade de ter sido por contaminação externa. Nenhuma hipótese está descartada. Estamos investigando”, explica o subsecretário, Charbell Kury à imprensa.
Os principais sintomas da febre maculosa são: febre alta, dores de cabeça intensas, dor muscular e articular, dor abdominal, diarreia e irritação na pele.
Em 2020, uma criança de 2 anos morreu em circunstâncias semelhantes às do menino, cuja causa foi identificada como febre maculosa. Contudo, no caso dele a morte foi registrada como causa desconhecida.
Ainda em 2020, um jovem teve a doença, mas foi tratado e se recuperou. O mesmo aconteceu com outro paciente em 2017.
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