O Instagram é uma das redes sociais mais utilizadas na atualidade e, por isso mesmo, converteu-se em uma fonte de renda para algumas pessoas, os chamados influenciadores digitais. Com milhões de seguidores, alguns perfis são muito bem pagos para divulgarem produtos das mais diversas marcas – os publiposts.
Hoje no topo como uma das celebridades mais bem pagas nesse mercado está Gabi Brandt, com seus 5,6 milhões de seguidores. Em 2016, ela alcançou a fama após participar do reality show ‘De Férias Com O Ex – Brasil’, da MTV.
Com jogo de cintura, ela conseguiu manter a visibilidade nacional e fez disso um negócio promissor. Atualmente casada com o polêmico cantor Saulo Poncio, Gabi cobra os valores astronômicos por suas postagens em sua conta do Instagram.
Segundo foi apurado pelo colunista Leo Dias, Gabi cobra entre R$ 16 mil e R$ 20 mil por uma simples publicação em seu feed, que tem o alcance de 5,6 milhões de pessoas. Já uma ‘Story’, que fica disponível por apenas 24 horas, custa R$ 10 mil.
Um vídeo no IGTV, mais longo, custa R$ 25 mil. Há dois anos, com 3,8 milhões de seguidores a menos, Gabi cobrava “apenas” R$ 6,5 mil por um anúncio no Instagram.
A atriz Flávia Pavanelli, antes mesmo de ser contratada pelo SBT, já era uma celebridade na web. Ela tem 17 milhões de seguidores no Instagram. Atualmente, ainda de acordo com Leo Dias, uma publicação em seu feed custa R$ 25 mil.
Além disso, Flávia tem um canal no YouTube com 5 milhões de inscritos. Seus ‘Stories’ têm uma audiência média de 1,5 milhão de pessoas. O seu público é fiel e, por isso, ela pode cobrar valores tão altos para fazer publicidade em seu perfil.
Mesmo com 11,4 milhões de seguidores a mais, você notou que seus posts são menos valorizados do que os de Gabi Brandt?
O mercado publicitário utiliza uma métrica chamada CPM (Custo Por Milhão). Nela, Gabi cobra R$ 2.666,67 para cada milhão de seguidores, enquanto Flávia fatura R$ 1.470,58 a cada milhão.
Outras influenciadoras digitais, como Tata Estaniecki e Sarah Poncio, cunhada de Gabi Brandt, têm quase o mesmo número de seguidores, mas cobram bem menos por suas postagens. O motivo? Elas não geram tantas impressões e interações com seus seguidores. Neste nicho, a relevância vem pelas impressões geradas e não pelo número de seguidores que elas possuem.
O resultado das vendas de produtos que foram divulgados por influenciadores digitais é certo. Uma pesquisa do ‘Ibope Inteligência’ divulgada em 2019 diz que 50% dos internautas brasileiros tendem a comprar produtos que foram “indicados” pelos influenciadores.
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