O Google, por meio de seu perfil no Facebook, aderiu, nesta terça-feira, 19, à campanha #TrateSeuPreconceito, contra a decisão judicial que proibiu o Conselho Federal de Psicologia (CFP) de punir profissionais que ofereçam a terapia de reversão sexual, conhecida como cura gay, aos seus pacientes.
O juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho acolheu parcialmente pedido da psicóloga Rozângela Alves Justino em processo aberto contra o colegiado, que aplicou uma censura à profissional por oferecer a terapia aos seus pacientes. Segundo Rozângela e outros psicólogos que apoiam a prática, a Resolução do CFP restringia a liberdade científica.
Em decisão, o magistrado não disse ser inconstitucional a resolução do Conselho Federal de Psicologia, datada de 1999, que determina que “os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados”. No entanto, o juiz afirma que profissionais não poderão ser punidos por oferecer a “(re) orientação sexual”.
A partir da decisão, artistas, ministérios e governos estaduais aderiram à campanha #TrateSeuPreconceito nas redes sociais, contra o parecer do magistrado. Cantores como Anitta, Pablo Vittar e Daniela Mercury estão entre os que aderiram ao movimento.
Uma campanha nas redes sociais contra a decisão que liberou nesta segunda-feira, 18, a terapia de reversão sexual – conhecida como cura gay – por psicólogos mobilizou artistas como os cantores Anitta, Pabllo Vittar, Di Ferrero (vocalista do NX Zero) e Daniela Mercury, além dos atores Bruno Gagliasso e Cauã Reymond.
“O amor não precisa de cura”, afirmou o Google Brasil, em seu perfil nas redes sociais, logo acima de imagem em que usa a hashtag.
Proibir ‘cura gay’ afeta ‘liberdade científica’, afirma juiz responsável por decisão
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