Pesquisadores de diversas universidades brasileiras e a ONG Greenpeace divulgaram, no início desta semana, as primeiras imagens do recife de corais da Amazônia. A área foi descoberta em abril de 2016 e, desde então, não havia sido fotografada por ninguém.
Uma embarcação saiu do Porto de Santana, no Amapá, em direção à foz do Rio Amazonas, onde está o recife de corais, esponjas e rodolitos de 9,5 mil quilômetros quadrados (km²). A área é 20% maior que a região metropolitana de São Paulo.
A ação faz parte de uma campanha, chamada Defenda os Corais da Amazônia. “Esses corais são um novo bioma, um bioma único no mundo, porque eles estão localizados em uma região, uma área onde não se pensava [ser] possível a existência de corais como esses. E esse novo bioma já nasce ameaçado”, disse Thiago Almeida, da Campanha de Energia do Greenpeace.
Segundo Almeida, a perfuração e exploração de petróleo na região pode começar ainda este ano. “Toda atividade petrolífera traz consigo o risco de um derramamento de petróleo”, afirmou.
Ele disse que, em caso de um vazamento, não só os corais estariam ameaçados, mas as comunidades tradicionais da região, incluindo pescadores, extrativistas, quilombolas e indígenas, que dependem da costa brasileira para sobreviver, seriam gravemente afetados.
Crédito parcial do texto: Agência Brasil
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