A greve dos caminhoneiros de 2018 foi um movimento que conseguiu parar o Brasil durante seu período vigente, causando enormes transtornos para o país. Agora, alguns profissionais autônomos começam a articular nova paralisação e a informação já tem circulado pelos grupos de WhatsApp, prometendo uma parada para o próximo dia 16.
O movimento, no entanto, ainda não está bem definido e não é possível saber se uma nova greve poderá despontar. A classe dos caminhoneiros não conta com liderança única e as opiniões ainda estão divididas.
Aqueles que estão prometendo a paralisação são os autônomos, mas representantes de lideranças da categoria ainda não confirmam a possibilidade de uma greve. Mesmo assim, já é de concordância geral que o movimento está crescendo e pode tomar forma daqui pra frente.
“As pessoas estão entendendo nossa ideia. Ela [a paralisação] é só para melhorar a vida do trabalhador. Nossas leis vigentes, já aprovadas, não estão sendo respeitadas, inclusive a do piso mínimo [do frete]. Ninguém respeita, ninguém paga, e o governo não faz nada. Nos abandonou”, disse Marconi França, uma das lideranças nacionais em prol da greve, ao portal ‘Uol’.
França tem esperanças de que uma nova greve dos caminhoneiros tome as mesmas proporções que o de 2018. Para ele, o que atrapalha a articulação são os defensores do presidente Jair Bolsonaro, que parecem não querer paralisar.
“Uns defendem Bolsonaro, outros defendem Lula. Isso acaba dividindo, mas nós não temos ideologia política. Essa briga é pela categoria”, completou.
O governo federal, por sua vez, está despreocupado. Constantemente monitorando a situação, o Ministério da Infraestrutura acredita que o movimento não deve ir pra frente. Caso ocorra uma nova greve dos caminhoneiros, acredita-se que será reduzido e não deverá causar grandes impactos na rotina dos brasileiros.
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