Em agosto de 2007, as irmãs Keila e Kawai morreram asfixiadas por inalação de gás durante o banho no condomínio Barra Beach, no Rio de Janeiro. Desde então, a mãe das crianças tenta na justiça culpabilizar o complexo residencial, o engenheiro Ronald Stourdze D’angelo Visconti, a Sfera Engenharia e a Promoart – empresa de Gugu Liberato – pelas mortes. Quase 11 anos depois, Conceição Gonçalvez Ferreira será ouvida em audiência.
A fatalidade aconteceu quando Keila e Kawai vieram da Itália, onde moravam, para o Brasil passar as férias ao lado da avó materna e do padrasto. Depois de um dia de brincadeiras, foram ao apartamento do companheiro da mãe – localizado no 11º andar do Barra Beach, condomínio na Barra da Tijuca – tomar um banho e acabaram mortas ao inalarem gás que vazava de uma chaminé coletiva, supostamente proveniente do apartamento acima, propriedade de Gugu Liberato.
Conceição já recebeu propostas de acordo vindas do corpo de advogados do apresentador, mas recusou a conciliação. Seu desejo é provar que as mortes não foram mero acidente. “Paguei mais de R$ 20 mil para a perícia emitir um laudo que comprova a culpa dos réus”, conta.
Audiência em vara civil está marcada para o próximo dia 29. A assessoria de Gugu Liberato não se pronunciou sobre o caso.
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